Para se ter um resumo sobre Gondwana, é necessário relembrar um pouco das noções sobre Geografia. Sabe-se que nosso planeta é composto por várias camadas terrestres que sustentam as placas tectônicas. As placas têm a capacidade de se locomoverem devido ao material pastoso e instável abaixo delas.
No período entre 540 a 200 milhões de anos, todos os continentes da Terra permaneciam ligados. Esse supercontinente é conhecido como Pangeia. Após um grande efeito tectônico das placas, no qual as porções terrestres começaram a se movimentar e a se distanciar umas das outras, a Pangeia sofreu alterações que se dividiu em outros grandes continentes e um deles é Gondwana, a enorme porção terrestre que se concentrou no hemisfério sul do planeta.
Gondwana é uma palavra que deriva do sânscrito, língua primordial indiana, que quer dizer “Terra dos Gonds”. O início da fragmentação originando a Gondwana data-se do período Pérmico, há 250 milhões de anos. Com todas as massas continentais unidas em uma só porção terrestre, houve uma desestruturação de partes terrestres pequenas na litosfera continental. Esse processo foi gradual, com limite no Mar Mesogeo, o canal que dividia a Laurásia (que continha a atual Europa) e Gondwana.
Essas partes divididas continuaram a se distanciar num processo lento, mas ainda em andamento em meio a uma convergência de terras espalhadas de Gondwana e da Laurásia.
O nome Gondwana foi um nome dado pelo geólogo inglês Eduard Suess, em 1861, durante um processo de pesquisa sobre fósseis de plantas encontradas na região de Gondwana, na Índia.
Num resumo sobre Gondwana, nota-se que o continente foi dividido de acordo com os períodos Jurássico e Cretáceo. Algumas partes foram se incorporando com o tempo. No Jurássico, as partes que faziam parte da Gondwana e foram se separando eram:
No período Cretáceo, quando a desagregação começava a ser definitiva, as partes que foram se dispersando eram:
Com essas divisões, os continentes ficaram alocados nas posições que conhecemos hoje. A Índia se juntou com a Ásia, a América do Sul se desprendeu da África, a Oceania ficou composta por várias porções pequenas de terra (ilhas) e dispostas em distâncias consideráveis e a Antártida se deslocou mais ainda para o sul e permaneceu por lá.
Embora essas partes tenham se dividido, elas ainda não deixaram de se fragmentar e continuam a terem porções pequenas dispersadas.
Dentro do resumo sobre Gondwana, há algumas avaliações que comprovam sua existência e quais impactos suas características causaram para a fauna e a flora no passado e a que temos atualmente.
Mesmo sendo uma suposição científica, uma das teses que comprovam a existência de Gondwana é a Cratera da Terra de Wilkes. Considerada a maior cratera de impacto presente na história da Terra, formada a partir de um cometa com 45 quilômetros de diâmetro, que se chocou no planeta e originou a cratera.
Presente no norte da Antártida, a Cratera da Terra de Wilkes seria a maior influenciadora da separação da Antártida de Gondwana. Dessa forma, o ecossistema, a fauna e a flora seriam impactadas com extinções e outras transformações. Porém, todas essas informações ainda são suposições.
Contudo, para se ter uma noção exata de tudo o que se sabe sobre Gondwana, é necessário estudar o clima, a fauna, a flora, as rochas e os espaços geográficos dos locais. Com base nessas avaliações, o resumo sobre Gondwana e suas características pode ser facilitada em alguns desses aspectos e que cada vez mais reforçam a existência do supercontinente terrestre:
This post was last modified on 24 de março de 2017 17:35
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