A América do Sul está localizada na zoa intertropical ocidental englobando um território de 18 milhões de km ². Abrange 6% da população mundial e é dividida em 12 países e sete territórios, banhados pelos oceanos Atlântico no leste e Pacífico no oeste.
Os países que fazem parte da América do Sul são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Os demais territórios são a Guiana Francesa, Ilha de Páscoa, Ilhas Galápagos, Ilhas Geórgia e Sandwich, Fernando de Noronha e Ilhas Malvinas.
O continente é atravessado pela linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio e contem a segunda maior cordilheira do mundo, a Cordilheira dos Andes, que se estende da Venezuela, Chile a Argentina. No vale do Amazonas localiza-se a maior bacia hidrográfica do mundo e a floresta Amazônica, região de grande biodiversidade.
O clima Sul Americano é bem variado devido à grandeza do continente. Na região localizada próxima a linha do equador o clima predominante é o tropical úmido. Já ao sul do Trópico de Capricórnio as áreas apresentam clima temperado. As regiões gélidas compreendem o extremo sul e os Andes, por causa da altitude. Além disso, a América do Sul também abriga o Deserto do Atacama, localizado no Chile, que é o deserto mais cedo do mundo.
A vegetação desse continente também é variada devido às influências climáticas. Em regiões de clima propício situa-se florestas densas como a floresta Amazônica e a Mata Atlântica. Ao sul do Brasil e da Argentina localizam-se os campos. No nordeste brasileiro a vegetação predominante é a caatinga, com a presença de plantas resistentes ao fogo. Em regiões frias, as florestas de araucária são mais presentes que os cactos encontrados nas regiões áridas. A savana e o cerrado completam a variedade de vegetação do continente.
O continente sul americano é marcado pela miscigenação, mistura de raças e povos, que teve uma colonização fundada na exploração de recursos naturais. Encontram-se várias línguas diferentes, desde o português e o espanhol passando pelo caiapó, dialeto indígena, e o bantu, língua africana herdada dos escravos.
A Guerra da Cisplatina foi uma disputa entre Brasil e Argentina, por volta de 1825 a 1828, pela conquista da Província de Cisplatina, atual Uruguai. Essa região sempre foi uma competição entre as Coroas Portuguesa e Espanhola devido sua localização estratégica.
Portugal fundou, em 1680, a Colônia do Sacramento, primeiro nome oferecido a Cisplatina, porém, o território foi conquistado pela Espanha em 1777 e colonizado no modelo espanhol.
Quando Dom João VI chegou ao Brasil anexou novamente a região ao território brasileiro. Em 1816, Dom João VI enviou tropas a Montevidéu ocupando o território e denominando-o Província da Cisplatina.
Quando Dom Pedro I assumiu o poder em 1825, os habitantes da Cisplatina organizaram um movimento de libertação da província, pois não concordavam em fazer parte do Brasil por possuírem costumes e idioma diferentes. Junto com João Antonio Lavalleja, os habitantes se organizaram e declararam a independência da região.
A Argentina ofereceu apoio político e suprimentos, pois tinha a intenção de anexar a Cisplatina ao seu país após a sua separar dos territórios brasileiros. O governo brasileiro reagiu a está ação declarando guerra à Argentina e aos demais colonos descontentes. Ocorreram vários confrontos que colocaram o Brasil em uma situação econômica preocupante.
O dinheiro gasto nos combates descontrolou a economia brasileira, já endividada com a quantidade gasta para o reconhecimento da independência do país, ainda mais prejudicada com a derrota brasileira na Guerra da Cisplatina.
A Inglaterra, em 1828, apresentou interesse econômico na região e propôs um acordo entre Brasil e Argentina estabelecendo que a Província da Cisplatina não fosse pertencer a nenhum dos dois países e seria independente. Surgia então o Uruguai.
A conclusão negativa para o Brasil agravou a crise econômica do país. A perda da província de Cisplatina foi apenas mais um motivo para aumentar a insatisfação dos brasileiros com Dom Pedro I, que acabou renunciando em 1831.
Os portenhos, nativos de Buenos Aires, participaram efetivamente da Guerra da Cisplatina quando controlaram Montevidéu, em 1814.
A dedicação portenha não fez com que Lecor abandonasse a Província da Cisplatina, mas mesmo diante disso, não abandonaram a ideia da desocupação e apoiaram o plano de Lavalleja de invadir a Cisplatina e expulsar os brasileiros do território.
Juan Manuel Rosas compareceu a Cisplatina planejando uma nova revolução, foi para o lado dos portenhos, mas permaneceu no exercito brasileiro até o próximo ataque de Lavalleja, quando passou a atuar do lado oposto.
Porém, em 4 de novembro de 1825, o Império foi avisado que as Províncias Unidas anexaram o território da Cisplatina ao seu território e , assim, o Brasil declarou guerras aos portenhos em 10 de dezembro de 1825. A argentina respondeu a ameaça declarando guerra ao Brasil em 1 de janeiro de 1826.
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