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Resumo Idade Média

Sabemos que para entender a estrutura política, social e econômica que vivemos atualmente é preciso, primeiro, entender como nossos antepassados se relacionam e dividam a sociedade. Normalmente o Resumo Idade Média é um dos mais procurados por quem quer entender melhor sobre os senhores feudais e sobre um longo período conhecido como um dos mais obscuros da humanidade, já que ela durou do século V até o século XV. Esse longo espaço de tempo abrange desde as invasões bárbaras até o renascimento urbano e a retomada comercial de toda a Europa, que deu origem ao que conhecemos hoje como capitalismo.

No entanto, para conseguir fazer o resumo Idade Média é preciso que o momento conhecido como obscuridade e também Idade das Trevas é dividido pela maior parte dos historiadores em duas partes:

  • Alta Idade Média; e
  • Baixa Idade Média.

Para te ajudar a conhecer melhor sobre esse momento, vamos separar o resumo Idade Média nesses dois tópicos e mostrar os fatos mais marcantes de toda a Idade das Trevas. Esse nome, inclusive, se deu por conta da intensa intervenção religiosa, o que fez com que as pessoas não questionassem o que viviam (pelo menos a maioria), originando também o que os pesquisadores chamam de “período de ignorância”.

Alta Idade Média

O início da Idade Média se deu quando o território Romano sofreu uma invasão germânica (na época conhecidos como bárbaros). Entre os anos de 476 e 1000, a Europa se viu afundando em um regime conhecido como Sistema Feudal.

Vale lembrar que os romanos eram um povo repleto de filósofos e pensadores e por isso, eram cultos e questionadores. Por esse motivo, davam o nome de bárbaros a qualquer outra sociedade que não tivesse tanta “cultura” quanto eles.

Esse “povo” não se via como uma única comunidade, já que eram divididos em tribos e cada uma possuía suas respectivas culturas, crenças e leis. Normalmente eram chefiados por um Rei e decisões eram tomadas por um conselho apenas de guerreiros.

Esses bárbaros eram também os donos dos maiores pedaços de terra, tinham posses e por isso, escravizaram pequenos produtores e pessoas que não tinham nenhuma terra para cuidar. Isso claro, sem deixar claro que o processo seria de escravidão.

O nome Sistema Feudal veio dessa característica. Isso porque eles acreditavam que a produção comunitária feita em suas terras seria a melhor maneira de se viver na época. As terras férteis eram tomadas em batalhas e depois, as pessoas que ali viviam passavam a trabalhar para o Senhor Feudal em troca de moradia e um pedaço de terra para plantio próprio. Era terminantemente proibido vender comida produzida em sua “fatia de terra” – até porque o que produziam mal dava para a própria família – ou consumir a das terras de Senhor Feudal sem pagar por elas.

Em paralelo a tudo isso, os árabes também invadiram a Europa (península ibérica) e começaram a se desenvolver na área de filosofia, religião, alquimia, medicina e ciência. Além de erguer templos e mesquitas e trazer um pouco de sua arquitetura para a região.

Esse povo também contribuiu para fortalecer os feudos e o sistema usado para manter os pequenos agricultores como verdadeiros escravos, o que fez com que essa atividade econômica se expandindo para todo o território.

Baixa Idade Média

Esse momento da história é marcado pelo fim das invasões de povos tidos como bárbaros, o que acabou por enfraquecer o sistema feudal e as condições de economia pela qual passavam. Foi também entre os séculos X e XV, que os avanços agrícolas como os bois de carroça, o moinho hidráulico e até mesmo uma nova forma de irrigar o solo, facilitam a plantação e melhoram a produção da época.

A população começou então a ter um crescimento mais acelerado e os feudos já não eram grandes o suficiente para comportarem todo mundo. Foi aí que os pequenos comerciantes e os artesãos decidiram se instalar nos arredores dos castelos dos senhores feudais, dando origem ao que conhecemos hoje como burgos.

Paralelamente aos novos sistemas (econômico e social) que se desenvolviam, os cristãos declararam guerra aos povos do Oriente Médio por conta de denúncias de maus tratos aos cristãos. O Papa da época, Urbano II, iniciou as Cruzadas, para libertar quem sofresse e tomar de volta a Terra Santa (Palestina). Elas duraram de 1905 a 1270 e foram um total de oito expedições.

Essas Cruzadas fizeram com que o comércio dos burgos se intensificasse, já que os “combatentes” quando conseguiam ter êxito na invasão, saqueavam o local e comercializavam tudo nos burgos, de joias a temperos.

Esse aumento e desenvolvimento comercial fez com que as pessoas passassem a ir para as cidades e os senhores feudais se viram na obrigação de pagar salários para manter a produção de suas terras. Foi assim que o capitalismo nasceu.

Para que essa nova maneira de viver desse certo, cargos que antes não existiam precisaram ser criados, como os cambistas e os banqueiros. Os primeiros conseguiam trocar as moedas que não tinham valor em um reino, por outras que tinham. Já os segundos, guardavam grandes quantidades de dinheiro em troca de um pagamento.

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