A chamada “Era Vitoriana” é um período reconhecido historicamente pelo esplendor econômico e cultural da Inglaterra.
Nesse período, a Inglaterra viveu o episódio conhecido como “Belle Époque”, marcado por grande efervescência cultural e criativa, que foi incentivado por Vitória e o príncipe Albert, seu marido, grandes apreciadores da arte.
Há um fato curioso e marcante no período vitoriano, que é o casamento de Vitória e Albert. Vitória assumiu o trono em 1837, herdando-o de seu tio, Guilherme VI, que morreu sem deixar filhos.
Tão logo assumiu o trono, esperava-se, de acordo coma tradição, que Vitória, que tinha 18 anos quando ocorreu sua coroação, se casasse. O preferido de sua mãe era o príncipe Ernst, filho do Duque de Saxe-Coburgo-Gota. No entanto, Vitória se apaixonou por Albert, irmão caçula de Ernst, também seu primo, com quem se casou, criando no imaginário da Corte a figura do casamento por amor, algo incomum na cultura de então.
Durante seu reinado, a Inglaterra conheceu, na literatura, o talento de grandes autores, como Lewis Carroll, Oscar Wilde, George Eliot, Charles Dickens, Robert Louis Stevens, Sir Arthur Conan Doile, das Irmãs Brontë e outros. Na poesia, surgiram nomes como Dante Gabriel Rosseti, W.B. Yeats, Robert Browning, Tennyson e Smburne.
No teatro, foi encenado o clássico Frankenstein, de Mary Shelley. A dramaturgia admirou nomes como Ibsen, Oscar Wilde, George Bernard Shaw e James Joyce.
Política, economia e sociedade
A era vitoriana foi de mudanças na política. Durante o reinado da rainha Vitória foi instituído o parlamentarismo na Inglaterra, por meio do trabalho de Benjamim Disraeli e William Glastone. Outro traço foi a rigidez e a solidez aplicadas à prática política, algo incomum em regimes monárquicos, ainda que a Inglaterra vivesse uma monarquia constitucional.
A política externa foi dominada pela paz entre as potências econômicas europeias, o aprofundamento do imperialismo britânico e do controle político sobre as nações independentes da América do Sul.
A Inglaterra vivia o apogeu da Revolução Industrial e consolidara uma dinâmica comercial e geopolítica que lhe era favorável, detendo fontes de matéria-prima e mercados cativos para seus produtos industrializados.
Tais circunstâncias transformaram a Inglaterra no país mais poderoso do mundo naquele período, promovendo o enriquecimento da classe burguesa. A população do país dobrou no período, mas o ponto fraco do período vitoriano foi o estabelecimento da histórica contradição liberal. As classes trabalhadoras não usufruíram do apogeu econômico do país, marcado por forte concentração da riqueza nas mãos de poucos.
“Se uma imagem vale mais que mil palavras, então diga isso com uma imagem”. Essa…
Nacionalidade e naturalidade são conceitos fundamentais para compreendermos a origem e os laços de um…
Oi! Hoje vamos aprender sobre porcentagem. Sabe, é como dividir algo em partes e expressar…
Então, vamos direto ao ponto: como escrever "geleia" corretamente? Com as mudanças ortográficas, ficou mais…
O conceito de etnia é intrincado e multifacetado, permeando o estudo da Antropologia, a ciência que investiga a…
Enedina Alves Marques foi uma pioneira na engenharia e na educação brasileira. Ela foi a…