Resumo sobre Nanotecnologia

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Resumo sobre Nanotecnologia

A nanotecnologia pode ser resumida como o estudo que permite a manipulação da matéria – seja ela atômica ou molecular. Neste sentido, a nanotecnologia consiste em uma junção da ciência e tecnologia, o que deu início ainda a uma série de estudos e pesquisas sobre materiais manométricos. Neste artigo, conheceremos mais sobre os primórdios, principais aplicações e características em geral da nanotecnologia.

Resumo sobre Nanotecnologia

Resumo sobre nanotecnologia

A nanotecnologia é uma tecnologia que, aos primeiros olhos, pode parecer extremamente moderna. Mas na realidade, ela já é presente em nosso cotidiano há muito tempo: seja nos computadores e demais componentes eletrônicos como em equipamentos da medicina moderna.

A criação de novos produtos, materiais e processos é o grande objetivo da nanotecnologia, que torna isso possível graças à manipulação de moléculas e átomos.

• Sobre como tudo começou

Tudo começou em dezembro de 1959, quando o físico norte-americano Richard Feyman citou, pela primeira vez, o termo ‘nanotecnologia’ em uma palestra para a Sociedade Americana de Física.

Em meio ao evento, ele apresentou o projeto que daria início a um estudo na área nanotecnológica. Tal pesquisa tinha como base a possibilidade da organização dos átomos da maneira como desejarmos.

E por mais incrível que fosse a ideia, infelizmente, ela era demasiadamente avançada para a época. E foi apenas em 1974 que o termo passou a ser reconhecido pela Universidade Científica de Tóquio (uma das pioneiras em inovações tecnológicas), mesmo que nenhuma pesquisa na área estivesse em andamento pela instituição.

Passado algum tempo com experiências praticamente zeradas na área, em 2000 o termo nanotecnologia voltou à tona, quando os primeiros testes em laboratório foram realizados.

E foi a partir de então que a pergunta realizada pelo físico Neynman, na década de 60, começou a ser respondida aos poucos. A questão era: o que ocorreria caso pudéssemos mexer os átomos, organizando-os à nossa maneira?

De acordo com os cientistas e especialistas que até hoje se dedicam às pesquisas na área, a manipulação dos movimentos dos átomos ainda vai nos levar muito além do que podemos imaginar. Em aproximadamente 10 anos, a nanotecnologia poderá ter alguns dos seguintes avanços:

• Criação de supercomputadores pequenos, capazes de caber em nossos bolsos (alguns afirmam que os smartphones já fazem parte deste avanço);

• Utilizar microssondas para a realização de testes e demais exames de sangue no organismo humano;

• Possibilitar avanços ainda mais significativos na tele saúde, também conhecida como telemedicina. Um deles diz respeito à otimização dos efeitos dos medicamentos, uma vez que a nanotecnologia estuda a possibilidade de levá-los, de modo direto, à região do corpo que precisa de “ajuda”. Isso eliminaria tanto os efeitos colaterais como a toxidade da droga. Além disso, as dosagens poderiam ser muito menores;

• Criação de medicamentos para combate ao câncer, que tratariam apenas o tumor, também é uma das possíveis aplicações futuras da nanotecnologia.

Como e em quais áreas a nanotecnologia se aplica

A nanotecnologia tem como base os nanômetros. O nanômetro, por sua vez, consiste em uma unidade de medida (assim como o metro, quilômetro ou centímetro, por exemplo). Sua equivalência é a um bilionésimo do metro, o que significa que ele é realmente muito pequeno.

Trabalhar com uma escala tão pequena pode oferecer uma grande variedade de possibilidades – mas também garante bons desafios para os cientistas e especialistas. Não à toa, para possibilitar avanços na nanotecnologia, indústrias e laboratórios precisam ser desenvolvidos com equipamentos e maquinários de altíssima precisão.

Atualmente, a nanotecnologia já é encontrada em vários detalhes do nosso cotidiano. O nosso destaque fica para:

  • Equipamentos de uso médico, como é o caso do marca-passo, cateteres, implantes ortopédicos e válvulas cardíacas;
  • Tecidos;
  • Protetores solares;
  • Sistemas para filtragem de água e ar;
  • Materiais de limpeza para produtos do tipo tóxicos e desinfetantes no geral;
  • Vidros com característica de se autolimparem;
  • Curativos antimicrobianos;
  • Coberturas com total resistência a arranhões;
  • Muito mais.

Em agosto de 2013 os avanços com nanotecnologia no Brasil passaram a ser ainda mais expressivos, após o surgimento da entidade IBN – Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia. A instituição visa à concentração de estratégias e ações que possibilitem a criação, o fortalecimento e a integração de atividades relacionadas à nanotecnologia.

Nos dias de hoje, a nanotecnologia está presente em uma grande variedade de áreas de pesquisa – assim como em setores estratégicos da indústria brasileira. Por outro lado, a tecnologia, que aparentemente só oferece benefícios, também conta com um sério problema: a possibilidade da nanopoluição, que surge tanto na confecção como na própria utilização dos nanomateriais.

Hoje essa poluição é considerada ainda mais perigosa do que quando em comparação a aquela já existente no planeta Terra – isso porque, devido ao seu micro tamanho, a nanotecnologia pode facilmente se espalhar a grandes distâncias pelo ar. Além disso, por não existir no meio ambiente, poucas são as chances de que as células naturais tenham “armas” para lutar contra os nanomateriais.