Interação atômica

Quí­mica,

Interação atômica

Absolutamente tudo que nos cerca é composto por uma substância denominada átomo, considerado um componente essencial.

Você se lembra?

Para que possamos continuar aproveitando esse assunto da melhor maneira possível, vamos recapitular um ponto primordial: você lembra o que é um átomo?

Interação atômica

O átomo é uma unidade básica de matéria formada por um núcleo central de carga elétrica, envolto em uma nuvem de elétrons de carga negativa. Obviamente que sendo componentes essenciais, ou seja, responsáveis pela formação de tudo que existe, é de se esperar que tenham uma espessura, ou melhor, um tamanho minúsculo.

Utiliza-se a mecânica quântica para descrever de maneira correta a estrutura de um átomo.

Mas, você pode se questionar: Se a composição de tudo o que existe é a mesma, então o que diferencia a água, a areia e a terra, por exemplo?

Existe algo na natureza denominado “variedade atômica”, que, aliado a capacidade que os átomos têm de se unirem de diversificadas formas acaba fazendo com que inúmeros compostos diferentes formem-se.

Os átomos se combinam por meio da ligação iônica (ganha, ou, perda de elétrons), e também, pela chamada ligação covalente (compartilhamento de elétrons nos níveis de valência).

Teoria do octeto

As ligações químicas que ocorrem entre os elementos são explicadas por meio da teoria do octeto, a qual determina que os átomos que formam os elementos ligam-se com o objetivo de completar sua “camada de valência” – formada por oito elétrons – sendo assim, um átomo só será considerado estável quando apresentar oito elétrons na sua última camada de eletrosfera.

A teoria do octeto teria sido proposta no ano de 1916 por Lewis e Kossel e é considerada uma das explicações mais lógicas para o fato de ocorrer ligações químicas entre elementos. Desta maneira, átomos que não possuem elétrons em sua camada de valência se unem a outros átomos que da mesma forma não possuem os oito elétrons, na tentativa de completar seu octeto.

Mas como em toda boa regra há uma exceção no caso da teoria do octeto não seria diferente. Contudo, esta teoria ainda é amplamente utilizada, e aceita, na explicação da formação da maioria das substâncias por meio das interações atômicas.

Interações atômicas e moleculares

É válido lembrar que se os átomos não tivessem a capacidade de se combinar, não seria possível a existência de tantas substâncias diferentes na natureza.

E, como já visto anteriormente, há diferentes maneiras de os átomos se combinarem, seja por meio de ganha, ou, perda de elétrons, ou ainda pelo compartilhamento destes.

Na interação atômica se, hipoteticamente, temos dois átomos com carga elétrica neutra, então, presumimos que ambos não irão se afetar de maneira mútua devido, justamente, à neutralidade da força eletromagnética que existe entre os dois.

É bom lembrar que a distribuição de cargas entre os átomos pode ocorrer de diversas formas. A carga negativa é externa, enquanto a positiva interna, isto ocorre por uma razão: os elétrons orbitam o núcleo.

No caso de aproximarmos dois átomos, mesmo ambos estando em neutralidade interna, estes irão se repelir, desviar e até mesmo ricochetear. Um bom exemplo ocorre no elemento hélio (He), no qual os átomos estão sempre em movimento de mútuo ricochete, em temperatura ambiente o gás hélio tem um rápido ricochete no movimento de seus átomos, já quando a temperatura cai esse movimento oscilatório tende a diminuir, o volume acaba ficando menor e a densidade só aumenta. Seguindo esta linha se chegará a um ponto onde o movimento realizado pelo mesmo será tão pequeno que chegará ao ponto de ser imperceptível e já não será mais possível retirar energia do mesmo. Quando alcançamos isso denominamos zero absoluto.

Recapitulando

A interação atômica basicamente acontece quando os átomos ao formarem seus elementos notam que não possuem oito elétrons na camada de valência, por isso, unem-se a outro na tentativa de completar a camada.

Pode-se dizer que os únicos elementos isolados encontrados na natureza são os chamados gases nobres, e isso ocorre por uma razão: eles têm sua camada de valência totalmente completa, ou seja, em todos esses elementos há oito elétrons em sua última camada.

Sendo assim para que um elemento se torne estável ele sofre interação atômica com outros elementos, a fim de adquirir um octeto completo.

Também é válido dizer que as moléculas de uma substância sofrem interações intermoleculares de várias formas, de maneira que cada substância fica com geometrias moleculares e polaridades diferentes.