Pósitrons
Os pósitrons representam as antipartículas dos elétrons e por isso são chamados também de antielétrons. O primeiro estudioso a postular a existência dessa partícula subatômica foi o britânico Paul Dirac, em 1928. Já em 1932, o físico estadunidense Carl David Anderson observou e batizou o pósitron. É interessante mencionar que Anderson chegou a sugerir, sem sucesso, mudar o nome de elétron para négatron.
Para que um pósitron se forme, é necessário que um próton encontrando no núcleo de um elétron caia dentro de um nêutron. Sendo assim, um pósitron é liberado do núcleo a partir do choque entre uma partícula positiva (próton) e uma neutra (nêutron).
Algumas das características a serem destacadas são:
• ele possui carga +1 e spin 1/2;
• a massa é a igual ao do elétron
O isótopo de potássio K-40 é considerado como um lançador de pósitrons, conforme demonstrado na seguinte reação:
K4019 -> 40Ar18 + 0e+1
Resultados da reação: isótopo de Argônio (Ar-40) e pósitron +10e.
Por fim, se você está familiarizado com o conceito de antimatéria, entenderá com mais facilidade os pósitrons. Portanto, na eventualidade de um pósitron colidir com um elétron, ambas as partículas são destruídas e haverá uma liberação de energia.
Aplicação de pósitrons na medicina
Na atualidade, a medicina utiliza alguns equipamentos que contam com tais partículas para funcionarem adequadamente. Por exemplo, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a ressonância magnética funcional (FMRI) permitem que os especialistas analisem as atividades do cérebro humano. Graças a essa tecnologia, os médicos podem identificar relações entre as emoções e o processo de ficar enfermo, entre outros aspectos.
Pósitrons na ficção
Na ficção, a representação mais consagrada do pósitron é encontrada no conceito de cérebro positrônico. O mais provável é que ele tenha empregado esse termo porque a partícula era uma recente descoberta enquanto ele produzia obras sobre robôs.