O filo echinodermata é composto pelos equinodermos, seres vivos que apresentam a formação do seu ânus antes da boca, sendo assim chamados de deuterostômios. Esses animais vivem em ambientes substratos e rochosos, com comportamento livre e sendo exclusivamente animais marinhos ou bentônicos.
Os equinodermos apresentam como principal habilidade a capacidade de se regenerar mesmo em circunstâncias não tão ideais, recuperando partes perdidas do corpo de maneira proporcional à massa do membro perdido e dos tecidos desfeitos. Animais pertencentes ao filo, como a estrela-do-mar, possuem essa capacidade, e em apenas alguns meses conseguem reestruturar a parte que foi cortada do corpo de forma idêntica à do membro original.
O filo Echinodermata (Equinodermos) é formado por animais que possuem um sistema nervoso radial simples, composto por anéis nervosos radiais ao redor da boca e pelos braços, além de neurônios conectados sem nenhum ponto central.
Além de um sistema nervoso singular, esses animais possuem uma simetria radial, com cinco partes divididas e interligadas a um ponto único, que é coberta por espinhos. Como o próprio nome já diz, Echinodermata vem da junção dos termos em grego echinos (“espinho”) e derma (“pele”), e é dado por conta dos espinhos ao redor do corpo desses animais, que auxilia na proteção contra outros animais perigosos e ajuda na locomoção sobre superfícies rochosas e de difícil acesso.
O filo echinodermata (equinodermos) tem algumas características únicas que são ausentes em outros filos e que são bem identificados em três sistemas: digestivo, hidrovascular e reprodutivo.
O sistema digestivo desse filo é caracterizado por uma estrutura completa, porém com diferenças. O ânus é ausente nos ofiuroides, e a boca está presente na parte central da membrana peristomial, sendo composta por uma estrutura muscular e por um esfíncter. A digestão é em modo extracelular, com enzimas que são produzidas pelo próprio estômago. A comida entra pelo músculo bucal, é passada por um esôfago curto e bem estreito e cai para o estômago para ser absorvido. Com uma nutrição baseada em animais vivos ou mortos, como moluscos, larvas e até outros seres do mesmo filo, os equinodermos podem se alimentar de várias presas ou seguir uma nutrição mais restrita e balanceada, dependendo do ambiente e da variedade.
No sistema hidrovascular, esses seres se diferenciam dos outros por possuírem um compartimento de celoma, projetado para fora do corpo em forma de tentáculo por meio de um fluído que ajuda na locomoção. Esses tentáculos formam pés ambulacrais, que são trabalhados por meio dos espinhos e do movimento dos braços do animal. Alguns também podem ter ventosas ao redor do corpo, que são responsáveis pela fixação desses animais no substrato.
Já no sistema reprodutivo, os equinodermos realizam a fecundação na água, liberando gametas e incubando o zigoto. Sendo dioicos (com sexos separados), os machos lançam os espermatozoides e as fêmeas lançam seus óvulos, que se fecundam e dão origem a ovos. Esses ovos desenvolvem larvas, que crescem e, com a ajuda de cílios, conseguem se locomover sobre as rochas na água. Em algumas ocasiões, como é o caso da estrela-do-mar, a reprodução pode ser assexuada, por meio da clivagem do disco central.
O filo echinodermata (equinodermos) é dividido em cinco classes: Echinoidea, Ophiuroidea, Crinoidea, Holothuroidea e Asteroidea.
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