Reprodução das pteridófitas

Biologia,

Reprodução das pteridófitas

As pteridófitas são um tipo de planta vascular de tamanho pequeno e que não possui sementes, frequentemente com só alguns centímetros de altura, habitando regiões sombreadas e úmidas. Atualmente elas são separadas em quatro filos: Lycophyta, Psilophyta, Sphenophyta e Pterophyta. Esse último é o filo das samambaias.

Certos tipos de pteridófitas possuem reprodução assexuada por meio de brotamento. O broto jovem aparece apoiado no tronco da planta mãe e, em seguida se liberta da mesma dando origem a um novo indivíduo.

Da mesma forma que nos outros vegetais, na reprodução sexuada das pteridófitas, acontece um revezamento entre dois modelos de gerações, uma diplóide (2n) e uma haplóide no. Devido a isso, esse curso é conhecido como haplodiplonte. O gametófito é a formação haplóide, armação que gera gametas por meio da mitose. Já a formação diplóide acontece no esporófito, que gera esporos por meio da meiose.

pteridófitas

Diferentemente do que acontece com as briófitas onde o gametófito é a formação dominante e o esporófito está ligado e depende dele, nas pteridófitas o esporófito é a formação dominante e possui vida livre. Essa particularidade é encontrada em todas as outras plantas vasculares. O gametófito, nas pteridófitas, recebe o nome de protelo e apresenta o formato de um coração, é menor do que o esporófito e de pequena duração.

No momento em que os esporófitos desenvolvem, eles geram esporos haplóides no por meio da meiose dentro dos esporângios. Os esporângios estão agrupados por toda a extensão dos folíolos. Os grupos de esporângios geram os soros, que são pequenos sinais pretos que podem ser visto em todas as folhas das pteridófitas. Quando estes se quebram soltam os esporos no entorno que, por sua vez, prendesse a um substrato com umidade e luz adequada, para brotar e gerar gametófitos haplóides no.

O gametófito é hermafrodita, e, por meio de separações de mitose, geram gametas masculinos, conhecidos como anterozóides no, e gametas femininos, chamadas de oosferas no. Quando desenvolvido, e na existência de água, os anterozóides são soltos e fertilizam as oosferas. Pode acontecer tanto a fecundação cruzada como a auto-fecundação, entre os gametófitos que estão perto um dos outros. Logo depois, o gametófito de corrompe.

A fecundação gera um zigoto diplóide (2n), esse zigoto progride e da origem a um novo esporófito (2n), que representa a planta na fase adulta.

Características das pteridófitas

– é formada por caule, raiz e folhas;

– são traqueófitas, isto é, apresenta um sistema de transporte que carrega a seiva da raiz até as folhas. Além disso, nesses dutos são conduzidos alimentos que vão para o resto do organismo;

– as folhas das pteridófitas são separadas em folíolos;

– as novas folhas aparecem enroladas;

– a grande maioria das espécies apresenta reprodução sexuada, mas, certas espécies possuem reprodução assexuada por brotamento.

– as traqueófitas, sistema que transporta a seiva, garantem sustentação à planta;

– Apresenta a habilidade de se expandir sobre o tronco das demais árvores;

– Apresenta um caule, conhecido como rizoma, que tem a mesma aparência que uma raiz.

Caule

O meristema apical é encarregado do desenvolvimento das pontas das plantas, como os caules e as raízes e é denominado de crescimento primário. Já os meristemas laterais são encarregados pela ampliação da grossura da raiz e do caule. Além disso, estão incluídos na elaboração dos tecidos vasculares como o floema e o xilema.

Com o progresso dos vasos condutores, outras estruturas associadas apareceram, como os recursos crivados, células que conduzem o floema e os elementos traqueais, células responsáveis por conduzir o xilema e também auxiliam na estrutura do caule. Os recursos de vaso são as células fundamentais que conduzem água nas angiospermas.

O floema e o xilema apresentam crescimento primário e secundário, que tem a ver com a espessura. O cilindro presente no meio do caule é chamado de eustelo, constituído por uma medula interior encontrada no tecido vascular primário. O eustelo pode ser separado em:

– Protostelo: o mais primitivo e simples dos eustelos. O xilema encontra-se espalhado com o floema ou envolvido por ele. É encontrado, na maioria das vezes, nas raízes.

– Sifonostelo: o floema origina-se no ambiente externo ao xilema e está localizado na grande parte das traqueófitas.

– Eustelo: é formado por uma medula envolvida por feixes separados.

Folhas

As folhas crescem através do meristema apical encontrado no caule. Há dois modelos de folhas:

– Microfilos: são pequenas folhas e moderadamente simples, cheias de somente uma nervura e relacionadas a caules protostelos.

– Megafilos: são folhas bem maiores e mais complexas do que os microfilos. Apresentam diversas nervuras e estão relacionadas com caules do modelo eustelo e sifonostelo.