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Conceitos Filosóficos de Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche

Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche foram importantes filósofos do século XIX. O primeiro ficou conhecido pela forte crítica que teceu contra os pensamentos de Hegel, outro importante estudioso. Ele acreditava que as ideias de Hegel tinham se tornados oficiais, mas que, em seu ponto de vista, apenas refletiam os interesses pessoais deste autor. O segundo se notabilizou, sobretudo, pela criação de uma filosofia que se colocava contra os preceitos da religião. Defendia importantes conceitos, que são, até hoje, objetos de estudos para muitos pensadores. A seguir, conheça melhor os principais conceitos desses autores!

Friedrich Nietzsche

A moral

A moral é vista por Nietzsche como uma valoração de algo, daquilo que constitui o homem e o faz viver segundo determinados padrões ou modelos. É o ponto para o qual as ações do homem se direcionam, afirma o pensador.

O niilismo

O niilismo talvez seja um dos conceitos mais importantes de Nietzsche. Para este, o niilismo é um processo pelo qual um homem passa ao se relacionar com a moral, sobretudo. Para o pensador, o homem nega a sua vida para crer em um além-vida, que passa a regrar a sua existência a partir de seus primeiros anos de vida.

A genealogia

Para Nietzsche, a genealogia é a filosófica histórica. Na verdade, o autor a criou como uma fuga das correntes de pensamento que existiam na época. Essa concepção de filosofia histórica não pretendia se tornar oficial, mas apenas definir as leis de desenvolvimento a partir da vontade de potência — força que conduz os desejos dos homens.

A morte de Deus

Em poucas palavras, Friedrich Nietzsche acreditava que a morte de Deus se dava não de modo fático, tal como Jesus foi crucificado na cruz, conforme a bíblia, mas de modo simbólico: a morte de Deus se dava de um jeito específico, a de se pensar dessa maneira.

Arthur Schopenhauer

Vontade e representação

Arthur Schopenhauer observa a vontade como a força que move as nossas ações, fazendo com que possamos criar representações. A representação pode ser entendida como a visualização mental da coisa em si, ação que é mobilizada pela vontade — pelo desejo de ver a coisa.

Ética da compaixão

Apesar de beber grande quantidade das ideias de Kant, importante filósofo prussiano, Arthur Schopenhauer ao definir a sua ética de compaixão se aproxima da doutrina cristã, a qual defende que somos seres que possuímos amor e compaixão, no sentido geral.

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