Resumo sobre a Radiação

Física,

Resumo sobre a Radiação

Com certeza, você já deve ter ouvido algo relacionado com o material radioativo, não é mesmo? Trata-se de um elemento que pode surtir grandes efeitos negativos em alta quantidade. Neste artigo, apresentamos um resumo sobre radiação para que você possa entender melhor sobre o seu conceito e características.

Resumo sobre a Radiação

Em uma apresentação, podemos sintetizar a radiação como elemento composto por uma onda eletromagnética ou partícula que se propaga com grande carga de energia e alta velocidade. Quando essas partículas entram em contato com outra matéria, são capazes de produzir os mais diversos efeitos sobre ela.

Conheça as principais características da Radiação

Podemos destacar que a radiação possui dois segmentos: a radiação de natureza corpuscular e a de natureza ondulatória. A radiação corpuscular tem como principal característica ser definida a partir da quantidade de energia que ela carrega através da sua velocidade e massa de repouso de suas partículas.

Em outro momento, a radiação ondulatória pode ser definida pela sua constituição em campos eletromagnéticos que não possuem estabilidade. Ela possui uma amplitude e frequência de suas ondas, que são propagadas com uma velocidade constante.

A radiação ondulatória define-se através da sua composição em campos eletromagnéticos, preferencialmente as de menor equilíbrio dentro das variáveis de tempo e espaço. Além disso, a ondulatória tem uma frequência e amplitude da alteração das ondas, enquanto a de natureza eletromagnética apresenta uma velocidade progressiva.

A radiação está presente no nosso cotidiano. Os modelos de ondas mais conhecidos são as pequenas partículas de radiação, que transmitem calor para você esquentar algum alimento no microondas, as ondas de um Raio-X para fins de exames clínicos e até mesmo as ondas de rádio AM e FM.

Você já deve ter percebido que no microondas, por exemplo, não se deve colocar qualquer tipo de material, pois pode causar algum dano, ou até mesmo percebeu que os funcionários que trabalham com Raio-X devem estar superprotegidos. Isso acontece devido ao alto poder dessas ondas. A radiação é classificada em três níveis:

Radiação Alfa com baixo poder de penetração;
Radiação Beta com médio poder de penetração.
Radiação Gama com alto poder de penetração.

As radiações dispõem característica em comum, como a dinâmica de serem ionizantes ou não. Para você entender melhor, a ionização ocorre quando a radiação precipita-se em uma matéria até que ela seja capaz de tirar os elétrons do composto com toda a sua energia. Do contrário, caso ela não possua toda essa energia para extrair os elétrons, a radiação pode ser considerada como não-ionizante.

Sendo assim, é denominada de Alfa a radiação que possui núcleos de Hélio ionizados. Ou seja, quando há alta quantidade de nêutrons o interior de um átomo, libera-se uma partícula alfa a fim de possuir um maior equilíbrio.

Já a radiação Beta possui a formação de seus elétrons a partir de núcleos instáveis e pesados. Essa radiação carrega uma partícula chamada antineutrino nos elétrons. Ela não possui alta carga e possui uma massa minúscula, sendo difícil de detectá-la, pois ela não possui interação com a substância.

As radiações com maior composição energética obviamente é a Gama. Elas são caracterizadas por possuir um pequeno comprimento. Além disso, são tão pequenas que podem ser extremamente difíceis de detectá-la.

Quando uma radiação é caracterizada como não-ionizada, caso os elétrons atinjam elevados níveis de energia dentro do átomo, as ondas podem se tornar extremamente excitadas. Os elétrons assim passam a liberar uma alta radiação.

Porém, em tempos, um núcleo atômico pode ficar instável, tendo assim a sua carga energética diminuída. Nesse estágio, há emissão de partículas ionizantes, que caracterizam um decaimento de material radioativo. Todo esse processo ocorre de forma espontânea, ou seja, o átomo não precisa necessariamente de um contato com demais partículas para poder iniciar um processo de declínio.

A propagação da radioatividade

A radioatividade não pode ser captada pelos sentidos humanos. Para ela ser detectada, é necessário usar alguns aparelhos, como o dosímetro, que capta a quantidade de radiação absorvida, o contador de Geiser, que mede os níveis de radiação, ou então os debitômetros, que medem a quantidade certa de radiação em determinados casos.

Um dos exemplos dos perigos da propagação da radiação está a histórica cidade de Chernobyl, na Ucrânia. Houve um acidente em 26 de abril de 1986 na usina nuclear que a cidade abrigava. Uma explosão lançou cerca de 70 toneladas de urânio e 900 de grafite na atmosfera.

Com toda essa exposição de material radioativo, muitas pessoas morreram de câncer ou sofreram alguma deformidade. Estima-se que foram mais de 80 mil mortes e 2,4 milhões de ucranianos sofrem de problemas de saúde em virtude do acidente.

Hoje, toda a área de Chernobyl e suas proximidades estão isoladas ainda devido à alta concentração de material radioativo. Toda essa radioatividade pode demorar centenas de anos para se decompor.