O Norte do Brasil possui inúmeras riquezas naturais, sendo muito privilegiada nesse aspecto. Contudo, a região é a menos desenvolvida do país em termos financeiros e industriais. Antes dos anos 1960, a área praticamente não tinha nenhuma fábrica. Sendo assim, as atividades econômicas do local eram baseadas em segmentos que não requerem grandes estruturas e tecnologia. Por isso, as indústrias no Norte limitavam-se à produção alimentícia, têxtil, coureira e de borracha. No entanto, no fim do século passado o Norte começou a ascender no setor de forma notável devido a ações do governo federal. O objetivo dos incentivos, que são principalmente fiscais, era gerar riquezas e empregos para o local. Esperava-se assim que houvesse desenvolvimento tanto econômico quanto social nessa parte do país.
Com resultados bastante significativos, a Amazônia oriental intensificou as práticas de mineração e metalurgia, que aproveitavam os recursos naturais de modo mais sofisticado. Isso se deu graças à extração de minérios na Serra dos Carajás e de Oriximiná, além da proximidade com a usina hidrelétrica de Tucuruí e o estabelecimento do complexo metalúrgico do alumínio perto de Belém. Por sua vez, na Amazônia ocidental houve o crescimento de indústrias em geral, especialmente a eletroeletrônica.
Saiba mais sobre as principais iniciativas que visaram o surgimento das indústrias da região Norte a seguir.
Entre os diversos programas instaurados pelo Estado nessa área, o mais importante e efetivo foi à criação da chamada Zona Franca de Manaus em 1967. A nomenclatura desse parque industrial deve-se ao fato das empresas não terem de pagar impostos sobre os artigos vendidos. As facilidades fiscais aplicadas a tais indústrias da região Norte são:
Consequentemente, diferentes empreendimentos instalaram-se no Amazonas em busca de melhores rendimentos. Organizações de vários ramos migraram esse distrito, mas aquelas de maior relevância atuam nas seguintes áreas:
A maior parcela da produção da Zona Franca de Manaus é destina ao mercado interno, ou seja, dentro do Brasil. Apenas uma pequena parte dos itens é exportada, principalmente por causa da pouca infraestrutura. Em decorrência disso, o distrito industrial também é alvo de uma série de críticos. Os desafios de transporte e logística, para citar alguns, tendem a anular os benefícios da isenção fiscal. Isso porque o preço final das mercadorias aumenta, comprometendo a competitividade. Ainda assim, essas indústrias da região Norte geram mais de meio milhão de empregos diretos e indiretos. Com isso, os pontos positivos das empresas não podem ser ignorados e a falta de investimentos na Zona Franca teria graves consequências para os locais.
Porém, há outro importante polo de indústrias da região Norte que merece ser mencionado. Esse parque, que está localizado no Belém, capital do estado do Pará, produz principalmente, alimentos, bebidas, tecidos, entre outros produtos para o mercado interno.
Em adição, há uma empresa de processamento de minerais de destaque, a Albrás. Situada na cidade de Barcarena, o empreendimento fabrica alumínio, item originado da bauxita. Entretanto, vale destacar que a participação do Norte no mercado produtivo nacional é ainda de cerca de 5%. Conclui-se assim que os distritos industriais presentes unidades federativas do Norte foram possíveis graças aos incentivos governamentais. Outro aspecto que contribuiu para a chegada das fábricas foi a abundância de matérias primas minerais e vegetais, acima de tudo no começo do processo.
• Belém, localizada no estado do Pará, também desponta como uma área de indústrias no Norte do Brasil;
• A presença de matéria-prima estimulou a vinda de empresas para a região.
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