Projeção de Robinson

Geografia,

Projeção de Robinson

Para a realização do conhecimento cartográfico é essencialmente importante o uso de processos técnico, e o mais importante deles é a projeção cartográfica.

A projeção cartográfica é determinada como um esboço metódico de linhas em uma face plana, designada para a reprodução de meridianos de longitude e paralelos de latitude do planeta Terra ou de uma parcela dele, sendo o alicerce para a criação dos mapas.

A reprodução da superfície do planeta nos mapas, nunca estará livre de deformações. Assim, as projeções cartográficas são elaboradas para reduzir as deformidades dos mapas e possibilitar maior acerto científico para a cartografia.

Robinson

Contudo, nenhuma projeção impedirá totalmente as deformidades, elas vão engrandecer algumas expressões da superfície retratada e fazer com que essas deformidades sejam reconhecidas.

Existem diversos tipos de projeções cartográficas, dentre elas a Projeção de Robinson, a mais utilizada em mapas.

A Projeção de Robinson foi criada por Arthur H. Robinson em 1961, e é uma projeção não similar e nem semelhante. É fundamentada em coordenadas e não em fórmulas matemáticas e foi idealizada para diminuir as deformações de ângulos e áreas.

Essa projeção foi produzida para aprimorar as particularidades de projeções que já existiam como, por exemplo, a Projeção de Mercator. É a associação de condições favoráveis das demais projeções ocasionando minúsculas deformações na grande parte das porções de terra do globo terrestre.

A Antártica apresenta muita deformação e as porções de terra localizadas mais ao norte também sofrem distorções, porém essa projeção é conhecida como uma das que melhor demonstram a forma e o tamanho dos continentes e países. É categorizada como cilíndrica, uma vez que a sua formação é feita como se contornasse o globo terrestre ao redor de um cilindro.

Representa uma das projeções cartográficas mais utilizadas e conhecidas de todo o mundo. Em sua composição, os meridianos são retratados em traços curvos conhecidos como elipse, ao mesmo tempo em que os paralelos continuam sendo retratados com traços retos.

Sabe-se que em totalidade as projeções cartográficas possuem deformações, devido ao caso delas serem interpretações do globo terrestre executadas em um plano. Dessa maneira, diversas tentativas foram produzidas. Com relação às projeções cilíndricas, essas construções são categorizadas em dois modelos fundamentais: as equivalentes e as conformes ou semelhantes.

As projeções conformes pretendem retratar sem erros o formato dos continentes, tendo como dano a deformação de suas regiões, como o que acontece com a Projeção de Mercator. Em contrapartida, as projeções equivalentes pretendem preservar as regiões, mas com a deformação de seus formatos, como o que acontece com a Projeção de Peters.

O grande benefício da Projeção de Robinson é que ela está posicionada entre os dois tipos de projeções. Ela não conserva nem o formato e nem a região certa dos continentes, porém, ela é capaz de diminuir as deformações que acontecem nessas duas apresentações.

Demais projeções cartográficas

– Projeção Cilíndrica: a superfície de projeção é um cilindro que circunda o globo terrestre. Depois de feita a projeção dos meridianos e paralelos da esfera para o cilindro este por sua vez é aberto por toda a extensão do meridiano, formando uma superfície sobre a qual será traçado o mapa.

– Projeção Cônica: a superfície terrestre é retratada por cima de um cone ilusório que cerca o globo terrestre. Os meridianos formam traços retos afluente aos pólos e os paralelos círculos partindo de um mesmo centro. Nessa projeção, as deformações tornam-se maior à medida que se distanciam do paralelo que esta em contato com o cone. Essa projeção é muito usada para retratar porções da superfície terrestre.

– Projeção Plana ou Azimutal: a superfície terrestre é retratada por cima de um espaço tangente ao globo terrestre. Os meridianos são retos e se espalham do centro e os paralelos são círculos partindo do mesmo ponto. As deformidades são maiores à medida que de afastam do ponto de tangência. É usada, especialmente, para retratar as áreas polares e no posicionamento de países na região central.

– Projeção Senoidal: efetuada por Flamsteed, Sanson e Mercator, apresenta os paralelos em posição horizontal e eqüidistante. Refere-se a um modelo de projeção que pretende conservar as grandezas superficiais verdadeiras, desfigurando a fisionomia. Essa deformidade aumenta nas margens do mapa.

– Projeção de Mercator: mantém o formato dos continentes, sentidos e a angulação real. Muito usadas em navegações aeronáuticas e marítimas.

– Projeção de Peters: não conserva as sentidos, formatos e ângulos, porém, mantêm o equilíbrio das regiões, conservando as superfícies retratadas.

– Projeção de Hölzel: possui perímetros em linhas curvas, possibilitando um conceito próximo de o formato circular da Terra com esmagamento nos pólos.

– Projeção Azimutal Equidistante Polar: o pólo norte é o ponto central do mapa, e é a partir dele que as distancias apresentam proporção real, da mesma forma que os ângulos azimutais.