Resumo do Sistema Solar

Geografia,

Resumo do Sistema Solar

Os povos adquiriram conhecimentos sobre astronomia através de sua luta pela sobrevivência, durante a qual tiveram que dominar e modificar o espaço ao seu redor. Ao observar os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas, além das variações entre o dia e a noite, os antigos adquiriram noções de tempo, percebendo a existência de ciclos na natureza, apesar de não entenderem como esses fenômenos aconteciam. A partir desta percepção foram criados vários tipos de calendários e a possibilidade de previsão dos acontecimentos naturais.

Essa primeira relação com o espalho tem características de sobrevivência, que se revelam na busca pela melhor época para se plantar, na previsão do período de estiagem, na realização da estocagem de suprimentos e assim por diante.

Sistema Solar

O universo, a via láctea e o sistema solar – Movimentos de rotação

Na realidade o nosso planeta não está no centro do Universo. A Terra está em órbita em um sistema solar no qual existem outros oito planetas, uns maiores, outros menores, alguns sólidos como o nosso, outros formados por gases, uns sem satélites naturais, outros com mais de dez luas.

Os planetas que pertencem ao nosso sistema solar são, em ordem crescente de distância em relação ao sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Cada um desses planetas possui diferentes tamanhos e intervalos entre si, porém, todos apresentam movimentos de translação (em torno do sol) e rotação (em torno de seu próprio eixo), apesar de fazê-los em tempos diferenciados, devido à diferença de tamanho da órbita, entre outros fatores.

Por sua vez, este sistema solar também não ocupa o centro do Universo. Ele está localizado na borda externa de um braço da Via Láctea, a nossa galáxia. A Via Láctea tem forma de espiral, possuindo vários braços e um centro. Nos braços de nossa galáxia existem milhões de estrelas, entre elas o nosso Sol. No céu podemos observar o centro da galáxia, como um arco esbranquiçado, que parece um conjunto de nuvens, mas que na realidade é um acúmulo de estrelas.

Finalmente, a Via Láctea também não se encontrar no centro do Universo. A nossa galáxia é uma das milhões que existem, das quais conhecemos muito pouco, tamanha a distância em que se encontram da Terra.

Mas existem um elemento fundamental para a existência deste conjunto de astros: o movimento. Tudo está se movimentando, os planetas do sistema solar, as milhões de estrelas da Via Láctea e as milhões de galáxias do Universo.

Esse movimento é explicado pela lei da Gravitação Universal, elaborada por Isaac Newton. De acordo com ele todos os corpos se atraem proporcionalmente às suas massas. Pensando no conjunto do universo, temos os astros se atraindo uns aos outros, o que cria um tipo de equilíbrio dinâmico, ou seja, os corpos se movimento, mas de forma regular.

A Terra em constante movimentação – Rotação e Translação

Até o fim da Idade Média as teorias que tratavam do Universo incluíam a Terra como um corpo imóvel, que seria o centro do Universo, ao redor do qual circulavam os planetas e o próprio sol. E, na época de maior intolerância religiosa, chegou-se a acreditar que a Terra era plana.

Porém, já na Grécia antiga, alguns sábios falaram dos movimentos da Terra, considerando o sol como centro d Universo (heliocentrismo). Mas quando alguns filósofos como Heráclides e Aristarco (ambos no século IV a.C.) propuseram a possibilidade do movimento de rotação da Terra e o heliocentrismo ao invés do geocentrismo (terra no centro do Universo), os seguidores de Aristóteles, outro grande filósofo grego disseram que se realmente a Terra girasse, quando uma pedra fosse arremessada de maneira vertical para cima, quando ela caísse não atingiria o indivíduo, pois como a Terra estaria em movimento, ele seria levado juntamente com ela e a pedra então iria cair ao lado. Isso indica que eles ainda não conheciam a inércia.

De acordo com a Lei da Inércia, todo corpo tende a permanecer em movimento ou em repouso, a menos que seja forçado a mudar tal estado. Através disso, podemos explicar o movimento da pedra que é atirada para cima e que acompanha o movimento da Terra. Porém, sem esse argumento tais ideias ficaram esquecidas por vários séculos.

Após o período medieval foi Copérnico, na passagem do século XV para o século XVI, que iniciou a revolução no conhecimento astronômico, colocando o sol novamente ao centro do Universo. A esse importante acontecimento se seguiram colaborações de Giordano Bruno, Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton, que questionaram as ideias vigentes sobre o Universo e pensaram em novas propostas.

Hoje temos a consciência de que a Terra gira em torno do sol e em torno de seu próprio eixo, porém essa informação se tornou tão comum que acabamos não pensando nela e não entendendo como esses fenômenos acontecem.

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