Um dos grandes marcos da história da humanidade, a Guerra dos Trinta Anos, ocorrida entre 1918 e 1948, foi muito mais do que uma simples revolta, motivo que a fixou como ícone entre dois séculos de muitos progressos e evoluções.
Vale destacar ainda que o conflito, basicamente entre os católicos e os protestantes, é um dos itens que mais marcam o fim do feudalismo, sendo este momento histórico justamente a transição rumo a Idade Moderna.
A região que participou ativamente da Guerra dos Trinta Anos é o local onde hoje está localizada a Alemanha e os seus arredores. De forma geral, toda a Europa foi de alguma forma atingida por este conflito.
Entenda, neste artigo, quais foram os principais motivos que fizeram com que o conflito eclodisse na época e quais foram as suas repercussões perante a sociedade e todo o mundo.
Na há dúvidas de que o principal motivador da Guerra dos Trinta Anos foi a disputa recém-lançada entre católicos e protestantes. A Reforma Trabalhista, ocorrida em pleno século 16, estava em seu auge e muitos cristãos estavam se convertendo a nova linha de pensamento deixando, desta forma, de atender aos pedidos e exigências da Igreja, o maior senhor feudal nesta mesma época.
Imagine um cenário em que muitas igrejas protestantes estão sendo destruídas pela Igreja Católica com o apoio do rei alemão Rodolfo II. A liberdade de culto era inexistente nessa época e aqueles que não podiam exercer o direito de professar a sua fé começavam então a procurar por alternativas para se rebelar e conquistar seu próprio espaço.
Antes da Guerra dos Trinta Anos ganhar forma, em 1608 as religiões protestantes se reuniram e formaram a Liga Evangélica a fim de conquistar um lugar de maior destaque, capaz de enfrentar a poderosa Igreja Católica. Entretanto, passado apenas um ano, também foi criada a e Liga Católica, algo que evidenciou que em breve existiria um verdadeiro e grande conflito.
Outra circunstância que acelerou o conflito entre as partes foi a imposição de Fernando II. Fervoroso católico, vindo da dinastia de Habsburgo, o líder não permitia que na região checa de Boêmia se professasse outra fé que não fosse a mesma por ele determinada. Fernando II foi ainda mais além, destruindo importantes marcos protestantes e castigando seus seguidores.
O estopim da Guerra dos Trinta Anos, em 23 de maio de 1618, foi quando os protestantes da Liga Evangélica decidiram dar um basta em Fernando II invadindo o palácio real e arremessando pela janela alguns dos principais defensores do rei.
Tal episódio, além de marcar o início do conflito, de fato, também ficou conhecido como “Defenestração do Praga” sendo que por defenestrar entende-se justamente a atitude de atirar violentamente algo pela janela tal como nesta data histórica aconteceu.
Os protestantes cresceram dentro da Guerra dos Trinta Anos. Ainda no primeiro ano o território que participava do conflito cresceu e a Liga Evangélica sitiou cidades vizinhas a da origem da rebelião. Liderados por Matias von Thurn, as primeiras e marcantes vitórias vieram!
Entretanto, vale destacar, os protestantes não eram tão unidos quando os católicos haja vista que a denominação evangélica agregava tanto os luteranos quanto os calvinistas. Tal segregação acabou por enfraquecer a este que desde o princípio já era o lado mais fraco do conflito entre tais partes.
É importante ressaltar ainda que a Guerra dos Trinta Anos pode ser subdividida em x períodos sendo eles o Período palatino-boêmio, de 1618 a 1624; o Período dinamarquês, de 1624 a 1929; o Período sueco, de 1929 a 1935; e o Período francês, de 1935 a 1648.
Sabe-se que foi no segundo período que o conflito se internacionalizou expandindo-se bem mais graças a ajuda do rei dinamarquês Cristiano IV. Interessado em diminuir o poder Habsburgo, Cristiano declarou guerra contra Fernando II. O conflito, que ocorreu entre os anos de 1625 e 1627, entretanto, não obteve vitória e muitas das terras que já haviam sido tomadas pelos protestantes voltaram as mãos dos católicos.
Foi justamente nessa mesma época que o rei Fernando II atingiu todo o ápice do seu poder!
Outro povo que também foi derrotado perante os alemães foram os suecos. Tal perda fez com que o último período se iniciasse, colocando a França na Guerra dos Trinta Anos também.
Após inúmeros conflitos ocorridos ao longo de todo estes anos em que a Europa envolveu-se com a revolta entre católicos e protestantes, em 1648 foram criados termos de paz e assinados no que ficou conhecido como Tratado de Vestfália.
Uma das indagações que possibilitaram o término da Guerra dos Trinta Anos foi referente a constante confusão entre religião e política. Na época já se acreditava ser mais saudável tal repartição, assim como o é atualmente na maior parte dos países do ocidente.
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