Pirâmide de Quéfren
Com exatos 143 metros de altura, lá está a Pirâmide de Quéfren. Ela está em segundo lugar no ranking que define os maiores monumentos do Egito Antigo, que foram construídos em períodos milenares antes de Cristo.
A Pirâmide de Quéfren, como o seu próprio nome já nos dá a entender, foi arquitetada aos mandos do faraó Quéfren, que era irmão do faraó Quéops, o qual reinou entre 2520 e 2494 antes de Cristo.
A pirâmide de Quéfren é uma das integrantes do conjunto das três pirâmides mais famosas do Egito, que formam o complexo das Pirâmides de Gisé. Elas foram construídas para servirem de tumbas reais para os reis Quéops, Quéfren e Menkuare.
A maior delas, com 49 andares, em 160 metros de altura, é a Grande Pirâmide, construída para o rei Quéops. Em seguida, está a de Quéfren, com seus 143 metros de altura.
Para a civilização egípcia, as pirâmides significam diretamente os raios do sol que, por sua vez, brilhavam sobre a Terra. Sendo assim, todas as pirâmides foram construídas exatamente nas margens do Rio Nilo a oeste, voltadas para a direção do sol. Além disso, os egípcios também acreditavam que enterrar seus superiores – no caso, os reis – nas pirâmides faria com que eles se juntassem ao sol, assumindo seus merecidos lugares como deuses.
Para que pudessem ser construídas, estima-se que cerca de 30 mil trabalhadores precisaram dedicar sua mão de obra por mais de 20 anos. A cada 90 dias, os homens eram trocados. A maior parte deles trabalhava transportando os blocos de pedra e também na corte.
Além disso, os especialistas confirmam que os trabalhadores não eram só braçais, mas na obra também estavam envolvidos arquitetos, padeiros, médicos e, até mesmo, cervejeiros, uma vez que muitos funcionários eram pagos com alimentos e cerveja.
Sobre a pirâmide de Quéfren
Mesmo que continue preservada até os dias atuais, a pirâmide de Quéfren passou por vários problemas no que se refere à infraestrutura: seus blocos foram mal arquitetados e, dessa forma, alguns blocos mais leves acabaram sustentando rochas extremamente pesadas. Isso foi o que fez com que alguns materiais de mármore da parte superior da pirâmide fossem saqueados, passando ainda por pequenos desabamentos.
Mas é claro que não podemos deixar de lado a consideração de que elas foram construídas há quase 3 mil anos antes de Cristo, ou seja, quase cinco mil anos atrás. Por isso, é certo dizer que a sua construção foi digna de uma gestão de engenharia meticulosa e bem feita, principalmente ao considerar que cada um dos blocos de pedra pesava cerca de dez toneladas.
A pirâmide de Quéfren conta com duas diferentes entradas: uma exatamente a 15 metros do solo ao lado leste, e outra exatamente abaixo dela. Na entrada de cima, existe um corredor bem declinado que leva a uma incrível galeria até o centro do monumento, onde está também uma câmara funerária capaz de possibilitar o conforto do faraó.
Na parte interna, o revestimento é todo de granito vermelho, além de dispor de canaletas verticais. Já na parte oeste da câmara mortuária (que ficava dentro de uma rocha no centro da pirâmide) há ainda um sarcófago totalmente destampado. Ele foi encontrado pela primeira vez pelo italiano e arqueólogo Belzoni, em 1818.
Assim como também ocorre com a pirâmide de Quéops, a de Quéfren tem um aspecto totalmente reluzente e brilhoso, efeito produzido pelos raios ultravioletas que chegam e refletem no complexo. Dessa forma, é certo afirmar que as pirâmides podem ser observadas, brilhantes, a longas distâncias.
E, se você está pensando que o calor interno das pirâmides é insuportável, você está muito enganado: por dentro, elas são muito bem ventiladas com ótima circulação de ar fresco, mesmo durante o intenso verão egípcio que pode chegar a até 55 graus.
Praticamente ao lado das pirâmides está também um conjunto extenso de rochas, onde a civilização egípcia eternizou como figura do faraó presente na escultura de Esfinge. O complexo das pirâmides, até os dias de hoje, atrai muitos arqueólogos, historiadores, estudantes e demais estudiosos, uma vez que são dotados de grande contribuição histórica para as civilizações antigas.
Algumas curiosidades sobre o faraó Quéfren
Que tal um resumo das principais contribuições do faraó Quéfren para a civilização antiga egípcia?
• O faraó Quéfren governou o país durante a civilização do Egito Antigo da quarta dinastia;
• Ele foi o responsável tanto pela construção da segunda maior pirâmide de Gizé – a pirâmide de Quéfren – como também pela esfinge de Gizé e mais um templo localizado no complexo;
• O seu verdadeiro nome era Khaf-Re, que tem como significado “da coroa de Rá” ou, então, “Suba Rá” para alguns estudiosos e tradutores. Porém, o mais provável entre os significados é o primeiro, já que os hieróglifos que representavam o seu nome tinham a presença de uma coroa.