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Resumo sobre o Antigo Egito

Uma das civilizações mais complexas e admiráveis de se estudar, o Egito Antigo é um marco na história da humanidade e como tal merece muita atenção. Graças a todas as suas contribuições, é datado desta época inúmeros descobrimentos e avanços na medicina, na escrita, na arquitetura e em muitas outras áreas. Vale ressaltar que alguns dos conhecimentos deste período são, inclusive, utilizados até hoje.

Neste resumo sobre Egito Antigo falaremos sobre os aspectos mais marcantes desta civilização, que viveu as margens do Rio Nilo, no nordeste africano, entre 3.200 a.C e 32 a.C.

A história do Egito Antigo

A história do Egito é rica e bastante detalhada. Nos mais de 3 mil anos em que esta sociedade manteve-se no ápice do poder e da riqueza, inúmeras descobertas foram feitas, sendo que parte dessas geraram grandes avanços para a sociedade.

Por tratar-se de um período bem extenso, para contar a história deste povo fez-se necessário dividi-la em três fases distintas.

O Antigo Império tem origem em 3.200 a.C e se estende até 2.100 a.C. Desta época, os marcos mais visíveis são as pirâmides Quéfren, Miquerinos e Quéops, que foram erguidas na então capital do Egito, Mênfis.

É deste primeiro período, também, que são datadas as grandes obras de irrigação e drenagem, que possibilitaram a esta civilização avançar na agricultura mesmo em meio a um grande deserto, o Saara.

O Médio Império, por sua vez, vivido entre 2.100 a.C e 1.580 a.C, foi marcado pela transferência da capital do Egito para Tebas.

Neste período do resumo sobre Egito Antigo, vale destacar a retomada do poder político por parte dos faraós, já que muitos chefes tentaram diminuir tal autoridade, a grande prosperidade econômica e as inúmeras conquistas territoriais.

Por fim, o Novo Império, foi iniciado em 1.580 a.C com a expulsão dos hicsos, povo que invadiu o Egito por volta de 1.750 a.C. Governado mais tarde pelo faraó Ramsés, a capital do Egito passou a ser Pir-Ramsés.

É deste período a história retratada pelo livro bíblico Êxodo. Em torno do ano de 1.250 a.C, liderado por Moisés, o povo hebreu deixou as terras egípcias, em que era escravo, para buscar a Terra Prometida.

A decadência do Egito iniciou-se com o perceptível enfraquecimento do Estado e inúmeras invasões que a civilização passou a sofrer. Entre os povos que invadiram e deram fim a civilização egípcia, destacam-se os gregos, por volta de 332 a.C, e os romanos, em 30 a.C.

Características e contribuições do Egito Antigo

Para dar continuidade a este resumo sobre Egito Antigo, vamos analisar agora algumas das mais marcantes características e contribuições deste povo. Acompanhe:

A economia egípcia

A principal atividade geradora de renda no Egito Antigo era a agricultura, possibilitada graças às terras férteis que ficavam próximas ao Rio Nilo. Vale ressaltar que os projetos de irrigação foram necessários justamente para o abastecimento quando o rio estava baixo. Além disso, o artesanato e comércio também eram fontes extras dentro desta economia.

Arquitetura egípcia

Ao pensar em arquitetura egípcia, a primeira imagem que nos vem à mente são as pirâmides, entretanto, elas não são as únicas fontes de inspiração arquitetônicas do período. Inúmeras obras, templos e palácios foram erguidos no Egito Antigo, só que grande parte deles deixaram de existir. O templo de Ramsés e a esfinge são algumas das arquiteturas mais conhecidas dessa civilização.

Desenvolvimento da escrita

Um dos grandes avanços da civilização egípcia foi a escrita, uma das responsáveis pela organização existente nos impérios. A escrita hieroglífica, feita com inúmeros e diferentes desenhos e símbolos, permitiu que a história deste perdurasse milhares de anos. A tradução dos papiros e das paredes dos palácios e pirâmides começou no século XIX.

O modelo de sociedade egípcio

No alto da pirâmide da sociedade egípcia estava o faraó representando um deus na Terra, em seguida vinham os sacerdotes, escribas e militares. Camponeses, artesãos e comerciantes formavam a base de sustento do império que tinha, ainda, muitos escravos disponíveis para a realização dos trabalhos mais pesados e difíceis.

O processo de mumificação

Um dos grandes marcos do Egito Antigo, a mumificação tinha como principal objetivo preservar o corpo dos faraós e de outros membros importantes desta sociedade. O processo de mumificação, com certeza, trouxe inúmeros e significativos benefícios e descobrimentos no campo da medicina.

Religião no Egito Antigo

O povo egípcio era extremamente supersticioso e cheio de crenças. Acreditava em muitos deuses, sendo alguns até mesmo animais, e ofereciam dezenas de ofertas e sacrifícios a cada um deles. Quando algo dava errado no Egito, era necessário agradar a algum deus, ou deusa, para que o reequilíbrio voltasse a pairar.

Como se vê neste resumo sobre Egito Antigo, esta foi uma civilização repleta de conhecimento e bastante sábia. Até hoje é possível encontrar contribuições desta época em nosso dia a dia, bem como influências diretas. Um exemplo disso são algumas maquiagens, inspiradas na rainha Cleópatra.

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