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Fator de Capitalização

A grosso modo, entende-se por capitalização toda e qualquer ação que tem por objetivo fazer crescer o capital de uma organização, agregando valor à Instituição.

Frequentemente aplicado na área das finanças e economia, este conceito é dono de diversas significações e sentidos, as quais serão estudadas no decorrer deste artigo.

Entendendo o que é o fator de capitalização

Agora que você já sabe que capitalizar algo, nada mais é do que “engordar”, ou, fazer crescer vamos partir para uma explicação mais prática.

Imagine que você realizou um investimento de R$2.000,00 na poupança, e que um ano depois, fez a retirada do dinheiro e o valor final era de R$2.500,00.

Sendo assim, o dinheiro foi de R$2.000,00 para R$2.500,00, ou seja, o valor investido ganhou uma “gordurinha” a mais e teve um crescimento de R$500,00. O dinheiro foi capitalizado.

Nesse processo, entendemos por fator de capitalização o número do qual multiplicamos o capital inicial para deixá-lo mais “gordinho”. Então você pode estar se perguntando: Mas de onde vem esse valor?

E a resposta é: da taxa de juros aplicada no investimento inicial.

Vamos a mais um exemplo:

Suponha que hoje você compre um produto de R$500,00. Esse mesmo produto, após um ano, valorizou 40%:

R$500,00 →→1 ANO →→ R$ (?)
i = 40%

40% de 500 =
40 . 500 = 200
100

Portanto, só de valorização foram R$200,00. Dessa maneira o produto passa a valer R$700,00.

R$500,00 →→1 ANO →→ R$700,00
i = 40%

Mas existem outras maneiras de resolver esse cálculo, algumas bem mais rápidas do que a acima sugerida. Algo interessante acerca do fator capitalização é que com o tempo é possível adquirir prática na hora de encontrá-lo, dessa maneira, os cálculos podem ser mais rápidos.

No início o produto adquirido tinha um valor de 100%, contudo, dentro de um ano, este mesmo produto valorizou 40%. Sendo assim:

100% + 40% = 140%

A partir disso, podemos transformar o 140% em um número:

140% = 140 = 1,4
100

E aí está nosso fator capitalização: 1,4 é o que está “engordando” nosso valor inicial.

1,4 . 500 = 700

As diversas modalidades de capitalização

Tal qual mencionado no início do texto a capitalização apresenta diversos tipos, na sequência iremos aprender um pouco sobre cada um.

  • Capitalização simples: considerada um fórmula contábil no contexto da matemática financeira, tem por principal característica a ideia de que os juros de um capital não podem ser considerados parte deste mesmo capital.
  • Capitalização bolsista: muito utilizada pelas organizações empresariais para indicar o chamado potencial patrimônio de uma Instituição, é expressa por meio do preço de cada ação que deve ser multiplicada pelo número de ações.
  • Capitalização por desemprego: é o recebimento, por parte de uma pessoa desempregada, de um único pagamento por direito de uma prestação, assim, é possível que esta pessoa coloque em prática alguma atividade empresarial.

Capitalização composta

Mas como em matemática nem tudo é tão simples quanto parece ser, existe algo chamado capitalização composta.

Até o momento tínhamos estudado que se uma determinada quantia de dinheiro está aplicada a juros simples, o fator capitalização será calculado sobre o valor inicial. Porém, quando uma soma de dinheiro está investida a juros compostos, o fator capitalização calculado não tem como base apenas o montante inicial, mas incide também sobre ele, um capital acrescido dos juros já vencidos.

Desta forma, entendemos por capitalização composta aquela em que a taxa de juros soma com os juros acumulados até o período anterior.

Qual a melhor maneira de investir o dinheiro?

No decorrer deste artigo falamos sobre a capitalização do dinheiro a partir de um investimento. Em tempos de economia instável e um futuro econômico incerto para o país, nada mais correto, do que ter uma “gordurinha” sobrando para emergências.

Em recente matéria publicada pela “Revista Exame” é possível entender porque muitos brasileiros tem deixado a poupança de lado, e optado, por formas de investimento que trazem lucros maiores.

Para ter ideia, a poupança, apesar da praticidade, traz um retorno de apenas 6,08% ao ano. Em contrapartida, as remunerações das aplicações de renda fixa que acompanham a taxa Selic, são capazes de trabalhar com juros de 10,75% ao ano, ou seja, o fator de capitalização é muito mais expressivo que o da famosa poupança.

Além disso, há outras formas de investir pensando em um retorno maior, uma delas é o Título do Tesouro Nacional, onde o investidor realiza uma espécie de empréstimo para o Governo e é remunerado por isso. As taxas de juros chegam a impressionantes 8,34% ao ano.

Parece um bom negócio, não é mesmo?

O fator primordial para bons investimentos são: estar atento aos juros anuais e as cobranças de taxas seja do Governo, ou, Instituições Financeiras para as quais você irá realizar o empréstimo. Agora que você já sabe como o fator capitalização funciona, que tal tentar investir um pouco de seu dinheiro? Boa sorte.

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