O dinheiro é o meio utilizado pelas pessoas em um dado contexto socioeconômico para trocar serviços e mercadorias. Pode ser um objeto ou um registro verificado e aceito pelo país. Ou seja, o dinheiro pode ser físico ou não, e não precisa ser feito de materiais valiosos, pois o que importa nele é simplesmente o meio de troca. A única regra necessária é a aceitação daquele meio pelas partes negociantes.
A moeda é o dinheiro sob uma determinada forma, utilizada pelas pessoas para negociar. Ou está em circulação como meio de troca ou está guardada pelo seu possuinte. Ela é, então, o papel e o metal que guardamos na carteira e no cofre.
Como todo país possui sua moeda oficial, a criação do dinheiro fica a cargo da Casa da Moeda, uma instituição governamental. Nesse caso há um curso forçado, ou seja, a criação precisa ser feita para a sobrevivência da nação. No entanto, essa não é a única forma de criar dinheiro. Os bancos também o fazem, ao utilizar o dinheiro como dívida. Quando isso acontece, não há objeto monetário tangente, e ele é criado a partir do nada.
Apesar de parecer simples, a criação de dinheiro a partir do nada é muito complexa. Observe abaixo:
Estima-se 97% do dinheiro mundial não existe como moeda. Ele está apenas no mundo virtual dos computadores. Todo o dinheiro criado pelos bancos não são fiduciários, ou seja, não possuem lastro. O que o sustenta é a garantia nominal do banco e do Estado baseada na força da economia e da moeda do país.
Embora esse dinheiro não exista como moeda física, porque são apenas números em uma tela, ele funciona como se existisse. É claro que se um dia todas as pessoas começassem tirar o seu dinheiro das contas, o banco não teria como pagar todo mundo. E é por isso que os bancos temem essa situação. Mas para chegar a tanto é preciso que o país tenha entrado em crises profundas. Acompanhamos um exemplo nos dias de hoje.
A economia da Grécia sucumbiu diante da crise de 2008. Devido a sucessíveis erros na área econômica, o país passou a se endividar cada vez mais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) veio em socorro, mas exigiu um pacote de medidas que tinham como base o corte de gastos públicos. No entanto, o estado grego e seu governo continuaram cometendo graves erros. Em 2015, às vésperas de pagar sua conta, país decidiu dar o calote.
O governo grego, declaradamente contra o sistema financeiro internacional, incentivou a população a apoiar o calote. Então veio o óbvio: a “corrida ao banco”. Os gregos se apressaram em retirar todo seu dinheiro das contas para garantir o futuro. O resultado disso é um país se decompondo, pois sem dinheiro para circular, não é possível criar riqueza.
Esse exemplo mostra que o sistema de dinheiro como dívida funciona, desde que exista um mercado dinâmico, com um fluxo contínuo de movimentação e transação do dinheiro. Pois o compromisso com as prestações é a base dessa estrutura monetária. Se a população começa a ficar endividada, como acontece quando um governo intervém na economia, todo o sistema fica comprometido.
Para evitar problemas profundos na economia mundial, nas últimas décadas os países ocidentais têm tentado achar objetivos comuns no planejamento financeiro. Um dos exemplos é o G20, um fórum mundial que acontece todos os anos e reúne as 19 maiores economias do planeta mais a União Europeia. O objetivo é achar um entendimento entre os países que mais influenciam a economia global.
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