Categorias Quí­mica

Experimentação em Mistura de Substâncias

Quando falamos em experimentação de mistura de substâncias, estamos basicamente estudando a química inorgânica. Nascida na metade do século XVIII, a separação dos grupos químicos em orgânicos e inorgânicos diz respeito aos compostos que não tem cadeia carbônica com ligação com hidrogênio (inorgânica) e aos que possuem essa ligação (orgânica).

Entre os compostos inorgânicos que são temas de estudo dessa área da química estão as bases, ácidos, óxidos e sais. Esses dois últimos são os mais estudados no ramo, já que estão presentes na maior parte dos minérios. Já os ácidos e bases costumam ter sua pesquisa realizada em maior número pelas indústrias, já que são fontes importantes na fabricação de diversos produtos.

Para simplificar, podemos dizer que a química orgânica é aquela que observa toda a substância que tenha origem animal ou vegetal, enquanto a química inorgânica faz o estudo dos compostos de origem mineral.

Isso é importante para sabermos que na experimentação em mistura de substância, os pesquisadores ou até mesmo os alunos fazem a observação de misturas de diversas substâncias, que podem apresentar um ou mais fases a olho nu.

Como funciona a experimentação em Misturas de Substâncias

Essas análises acontecem para que possamos distinguir e descrever diferentes objetos, separando tudo aquilo que é heterogêneo do que é homogêneo, assim como para verificar quantas fases existem em um único sistema, quais as separações que consistem naquele experimento e também aplicar isso em outros métodos simples que tenham como objetivo o fracionamento de misturas.

Para dizermos de forma mais prática como funciona a experimentação em mistura de substâncias é preciso que levemos em conta que teremos que analisar cada um dos experimentos e que, por isso, temos que misturar elementos distintos. Assim saberemos se eles são homogêneos ou heterogêneos.

Exemplo 1

Imagine que pegamos 200 ml de água e colocamos em um recipiente, colocamos no mesmo frasco transparente 200 ml de álcool. Depois de realizar a mistura analisamos o produto a fim de perceber o aspecto do que acabou de ser feito.

Concluímos que já não é possível distinguir o líquido da água com o do álcool, ou seja, os dois realizam uma mistura perfeita, parecendo uma coisa só. Como não conseguimos fazer a diferenciação, podemos concluir nessa experimentação que se trata de uma mistura homogênea e de fase única.

Exemplo 2

Nosso experimento agora consiste em colocar também em um frasco transparente 100 ml de água com outros 100 ml de azeite de oliva. Depois disso, olhamos para o recipiente e realizamos uma análise.

Diferente do que aconteceu com a água e o álcool, essa nova mistura não parece única, já que é possível que realizemos a distinção do que é água e do que é azeite. Dessa maneira, concluímos que nessa experimentação nos deparamos com uma mistura heterogênea e de duas fases, já que conseguimos ver azeite e água separados.

Exemplo 3

Em um recipiente (ainda transparente) vamos realizar uma mistura que à primeira vista parece muito fácil. Água e gelo. Coloque 100 ml de água em estado líquido e acrescente 5 pedras de gelo.

Ao olharmos para essa mistura conseguimos ver duas fases distintas: o gelo e a água, mas como as duas são feitas de uma única substância, H2O, ficamos em dúvida sobre ela se classificar como homogênea ou heterogênea.

Nesse caso, a mistura é heterogênea. Isso porque chamamos de mistura heterogênea aquela na qual conseguimos identificar mais de uma fase. No caso, a água em estado sólido e a água em estado líquido.

Outro exemplo clássico de mistura heterogênea é o granito. Apesar da pedra ser um único exemplar, é possível que vejamos cores diferentes em uma mesma pedra, demonstrando assim sua diversa composição. O granito é feito de três pedras diferentes: a mica, o feldspato e o quarto, cada uma com sua coloração. Portanto, uma mistura heterogênea.

Qual a importância da experimentação em mistura de substâncias?

Atualmente, os professores e especialistas sabem que, principalmente na química, saber apenas os conceitos e internaliza-los nem sempre é o suficiente para dizermos que algo foi realmente aprendido.

Por isso, é comum que os colégios tenham laboratórios, onde são realizados experimentos que tornam os alunos e estudiosos capazes de colocar em prática tudo o que aprendem dentro da sala de aula e que os faz questionar melhor cada área, já que passam a observar mais e experimentar mais.

Chamamos isso de aquisição de conhecimento científico, fato que pode levar o aluno a assimilar de forma mais simples tudo o que é teorizado dentro da sala ou em sua leitura diária. O melhor é que essa busca acaba sendo externada para outras áreas e faz da pessoa um ser humano mais consciente, inclusive, do que acontece na natureza, por exemplo.

Ao saber que água e óleo não se misturam, ele dificilmente descartará azeite e óleo na pia de sua cozinha e estará contribuindo assim para a melhora do meio ambiente.

Resumo Escolar

Share
Publicado por
Resumo Escolar

Recent Posts

Vaquita: conheça o mamífero mais raro e um dos mais ameaçados do mundo

A face simpática – mostrando quase um sorriso – não traduz a dimensão da ameaça…

3 de maio de 2024

As frases mais importantes da história da humanidade

“Se uma imagem vale mais que mil palavras, então diga isso com uma imagem”. Essa…

29 de abril de 2024

Nacionalidade ou naturalidade: qual a diferença?

Nacionalidade e naturalidade são conceitos fundamentais para compreendermos a origem e os laços de um…

25 de abril de 2024

Como calcular porcentagem

Oi! Hoje vamos aprender sobre porcentagem. Sabe, é como dividir algo em partes e expressar…

4 de abril de 2024

Geleia ou geléia? Qual a forma correta de se escrever.

Então, vamos direto ao ponto: como escrever "geleia" corretamente? Com as mudanças ortográficas, ficou mais…

4 de abril de 2024

O que é Etinia

O conceito de etnia é intrincado e multifacetado, permeando o estudo da Antropologia, a ciência que investiga a…

3 de abril de 2024