Michelangelo Caravaggio

Biografias,

Michelangelo Caravaggio

Michelangelo Merisi da Caravaggio foi um artista italiano influente em Nápoles, Roma, Sicília e Malta, entre os anos de 1593 3 1610. É geralmente reconhecido como um pintor barroco, gênero de que foi o primeiro mensageiro. Caravaggio era a denominação do povoado nativo de sua família e foi adotado como seu nome artístico.

Com exceção de seu primeiro quadro, Michelangelo pintou basicamente conteúdos religiosos. Contudo, foram diversas às vezes em que seus quadros lesavam a sensibilidades de seus clientes. Nas suas obras, ao invés de aderir belas imagens delicadas, etéreas, para retratar episódios e figuras da Bíblia, optava por selecionar entre o povo, padrões humanos como crianças de rua, prostitutas e mendigos, que posavam como protagonistas para os seus quadros.

Michelangelo

Michelangelo pesquisou sobre a realidade tangível e real da representação. Usou como padrões imagens humanas, sem nenhuma preocupação de retratas a deformidade, a feitura em situações desafiadoras, particularidades essas que diferenciam as suas obras. Tudo isso impactou os seus coexistentes, pela grosseira de suas telas. Dos destinos que Michelangelo dava as pinturas, criou-se o tenebrismo, onde as tonalidades terrosas divergiam com os intensos pontos de luz.

Biografia

No decorrer de sua via, Michelangelo foi conceituado como fascinante, enigmático e perigoso. Provido de Ducado de Milão, no qual seu pai, Fermo Merisi, era dirigente e decorador-arquiteto do marquês de Caravaggio. Possui somente seis anos quando a epidemia bubônica matou quase todos os homens da sua família, até o seu pai. Ele cresceu agressivo e contencioso.

Michelangelo Merisi apareceu no cenário artístico de Roma em 1600 e, desde essa data, nunca lhe careceram patronos ou comissões.

Contudo ele usou o seu sucesso de forma perversa. Uma notícia publicada sobre Michelangelo, em 1604, narrava o seu tipo de vida de três anos atrás, e dizia que depois de 15 dias de trabalho, ele iria descansar por um mês com uma espada do seu lado e um escravo o acompanhando, de um salão de dança a outro, sempre preparado para se meter em alguma discussão.

Julgado como um farrista imprudente, ele vivia com complicações com a polícia, sem capital e procurando brigas nos becos da cidade. Em 1606, assassinou um jovem em uma briga e fugiu para Roma, como procurado. Foi para Nápoles, depois pra Malta e por fim pela Sicília, onde retratou obras de lirismo transformado, como por exemplo, A ressurreição de Lázaro, onde, perante o pânico de um grande espaço vazio, um feixe de luz rasante parece paralisar a tragédia sagrada. Em Malta entrou em outra discussão, e outra em Nápoles, provavelmente uma agressão planejada contra a sua via em razão de suas atitudes, por inimigos nunca revelados.

Depois de uma ocupação de um pouco mais que uma década, Michelangelo faleceu em razões desconhecidas, aos 38 anos, em julho de 1610. Seu corpo ficou em um lugar esquecido por séculos.

Apenas em 16 de junho de 2010, um grupo de pesquisadores universitários italianos que faziam parte do Comitê Caravaggio comunicou o reconhecimento dos restos mortais do artista, devido a exames de DNA e de carbono-14, no sucinto cemitério de frazione de Porte Ercola, em Toscana. A hipótese de convicção dessa descoberta, anunciada pelos estudiosos, é de 85%.

Características da obra

Michelangelo pegou emprestada a figura de pessoas normais das ruas de Roma para representar os apóstolos e Maria. O seu impulso vinha de comerciantes, marinheiros, prostitutas, todo o modelo de pessoas que não eram da nobreza e que possuíam muita ênfase, como as suas pinturas descreviam. Eventualmente tenha sido um dos primeiros pintores a saber juntar a arte com o “oficio de Jesus”, que teria ocorrido entre camponeses, pescadores e prostitutas.

O pintor levou essa causa estética às ultimas influencias, a ponto de ter sido culpado de utilizar a estrutura física de uma prostituta pescada do rio Tibre para retratar A Morte da Virgem. Essa foi uma das duas mais relevantes particularidades de suas obras: demonstram a aparência profana dos acontecimentos bíblicos, utilizando as pessoas das ruas de Roma.

Na Flagelação de Cristo, construir uma coreografia com oposições de claro-escuro, no qual Cristo se mostrava em um movimento de completo abandono, alcançando uma constituição de beleza cativante. Já em São João Batista, retrata um jovem de olhar desafiador.

Outra particularidade importante foi o tamanho e o choque realista que ele proporcionou as suas obras, ao utilizar um fundo sempre obscuro, raso, diversas vezes completamente negro, e juntando o episodio em primeiro plano com feixes fortes de luz por cima dos detalhes, normalmente os rostos. A utilização da luz e sombra é importante em suas obras e traz o espectador para dentro do cenário. O poder de iluminação que Michelangelo gerou ganhou um nome próprio: tenebrismo.

Na produção “David com a cabeça de Golias”, uma cabeça decepada, no qual ele próprio é o Golias, um monstro. Na degolação de João Batista, o mal era retratado por outro individuo. Aqui é Michelangelo quem personaliza a maldade.

No final do Renascimento, os grandes mentores andavam para uma visão mais realista e obscura dos documentos sagrados, como se observa especialmente em Martírio de São Pedro e em A Conversão de São Paulo, feitos no Palácio Vaticano e na Cappella Paolina. Michelangelo pintou alternativas próprias desses conteúdos que demonstram bem como foi ensinado a equiparar, senão de dominar seus mentores.

Michelangelo respondeu as reuniões do maneirismo e se colocou contrário a elas em uma tela natural, brutal e direta, que pela sua sinceridade modificou a natureza morta, aos cenários descrentes, da mesma maneira que os conteúdos religiosos. A divergência de luz e forma marca formas densas que, na grande maioria de suas pinturas, surgem fortemente de um fundo escuro com quase nenhuma profundidade como em apresentações modernas, como por exemplo, A Adivinha.