O que é, funções, texto e linguagem da Literatura

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O que é, funções, texto e linguagem da Literatura

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O que é: funções, texto e linguagem da Literatura

Os textos podem ser literários e não literários. Os textos literários, entre os quais podemos citar os romances, são assim reconhecidos quando empregam uma linguagem mais conotativa, com mais força nas formas cultas e menos nas coloquiais, transmitindo geralmente uma forte impressão do autor sobre o que ele escreve, com uma carga de emoção mais acentuada. Podem ser textos que recriam a realidade.

Já os textos não literários, que são os jornalísticos, por exemplo, possuem uma denotação mais calcada nos fatos de uma história, sem qualquer emoção ou impressão de quem os escreve. A realidade é expressa tal como ela é.

As funções de cada texto podem variar conforme esta natureza literária ou não literária.

As funções da literatura sempre foram, além de entreter, inspirar, revelar os valores, conceitos, ideias e ideologias de uma certa época e fazer com que o leitor pense e repense a sua realidade. Não à toa, algumas obras clássicas se mantém atuais, como é o caso Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa e que narra as dificuldades dos retirantes sertanejos.

Capitães de Areia, de Jorge Amado, é outro exemplo disso, quando aponta a realidade vivida por um grupo de meninos de rua, cercados por mil dificuldades e sobretudo, como a malandragem entre eles se torna uma forma de sobrevivência àquela triste realidade.

As funções de um texto que seja não literário são a de informar e permitir com isenção e imparcialidade diante dos fatos, que seu público leitor assimile todo conhecimento possível a fim de formular a sua própria opinião. Certo ou errado, é o leitor quem irá decidir.

Como deve ser a linguagem?

Se o gênero for literário, certamente será uma linguagem mais próxima da norma culta, com apoio de figuras de linguagem e uma certa carga de emoção na história, que prenderá a atenção do leitor envolto – seja a essência um drama, uma comédia ou um romance.

Já a linguagem mais objetiva, coloquial e sem qualquer impressão do autor visa instruir, e por isso se torna mais clara. Uma linguagem descritiva revelará em detalhes o que o autor vê ou sabe. Uma receita, por exemplo, ensinará passo a passo como preparar o prato, utilizando para isso medidas e termos próprios de quem cozinha.

Um jornal utilizará linguagem coloquial, objetiva e deverá sempre manter a imparcialidade diante do que conta ao seu público.