Resumo: órgãos dos sentidos – olho e ouvido

Biologia,

Resumo: órgãos dos sentidos – olho e ouvido

São os órgãos dos sentidos que nos proporcionam experiências extrassensoriais como as ações de enxergar, ouvir, degustar, sentir e cheirar. São através deles que são construídos sentimentos de prazer, irritação, bem-estar, alegria, raiva e muitos outros.

Resumo órgãos dos sentidos - olho e ouvido

A visão é considerada o sentido mais importante, por proporcionar ampla percepção do mundo ao redor. Grande parte dos dados enviados ao cérebro e que o estimulam são proporcionados pela visão. Nela, a imagem do mundo externo é produzida e transformada em impulsos nervosos, que estimulam o cérebro.

Já a audição não é responsável apenas pela percepção do som, mas também pelo equilíbrio corporal. Através dela, o cérebro recebe informações sobre a própria posição do corpo, permitindo orientar os movimentos.

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A Visão

Apesar de toda a importância da visão, grande parte das pessoas no mundo inteiro não se preocupa em procurar um oftalmologista com frequência. Entenda porque nesse Resumo: órgãos dos sentidos – olho e ouvido. Muitos acreditam que o fato de conseguir ver já é suficiente. Essa displicência com o órgão da visão tem um preço: 65% dos casos de cegueira são causados por doenças tratáveis, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Um exame periódico pode apontar doenças congênitas e hereditárias ou algum outro tipo de problema não detectado no dia a dia. Inclusive, a primeira avaliação deve ser feita após o nascimento de uma criança.

O processo de visão capta a luz resultado da reflexão pelos objetos que atinge a córnea, depois para o humor aquoso e indo ao globo ocular através da pupila, para atingir outro importante componente, o cristalino, que converge esses raios de luz para o ponto focal da retina. Nela, células com sensibilidade à luz transformando os raios luminosos em impulsos químicos e elétricos, em seguida transmitidos pelo nervo óptico. É no cérebro que há a união entre as imagens enviadas pelo olho esquerdo e direito, definindo o sentido da visão. Esse processo complexo é realizado em milímetros de segundos.

Os olhos ficam no interior da cavidade óssea frontal chamada de órbita ocular. É revestido pela esclerótica, um tecido fibroso, onde fica os músculos que movem os globos oculares e também uma área com maior curvatura, a córnea. A córnea e o cristalino emanam um líquido chamado humor aquoso, também fundamental para o processo de visão.

A complexidade dos olhos não para por aí. Abaixo da esclerótica há a coroide, com vasos sanguíneos que nutrem e absorvem a luz até a retina. Antes da coroide há a íris, estrutura muscular que define a cor dos olhos, e tem um orifício chamado pupila, que controla a entrada de luz no globo ocular. É fácil observar que, quando a pupila está num lugar com pouca iluminação, ela aumenta para extrair o máximo de luz possível do ambiente, mas em locais muito claros, ela se fecha ao máximo para proteger as células.

O cristalino é uma lente biconvexa e que orienta a luz até a retina. É através dele que doenças como miopia e hipermetropia se manifestam por alterarem o sentido de sua direção. Ele também pode perder sua transparência normal e dificultar a visão, causando a catarata.

Assim como a miopia e a hipermetropia, a vista cansada e o astigmatismo se manifestam com a incapacidade de focalizar imagens sobre a retina. Já catarata, glaucoma, daltonismo e conjuntivite são causados por problemas diversos em vários campos diferentes da visão.

Audição

Menos complexo que a visão, a audição possui orelhas externas, orelhas médias e orelhas internas, uma de cada lado da cabeça. Cada uma é responsável por uma parte das transmissões do som, que é enviado para o sistema nervoso para serem reconhecidos pelo cérebro. Conheça mais nesse Resumo: órgãos dos sentidos – olho e ouvido.

A orelha tem como função captar o som imediato, onde cada lado auxilia o outro a localizar a distância do emissor do som ouvido. É interessante observar que cada uma recebe as ondas sonoras de uma forma diferente, onde juntas compõem a complexidade do que é recebido.

Em seguida, o som passa para a parte interna do aparelho auditivo, chamada de orelha média, que faz vibrar os tímpanos. A partir dessa vibração, há uma transmissão para três ossos, o martelo, a bigorna e o estribo, que propagam o som para o meio sólido. Essa vibração chega na janela oval e amplifica o som para a orelha interna, onde partem os impulsos nervosos. O aparelho auditivo consegue ampliar em até 180 vezes o estímulo recebido até chegar ao cérebro.

O equilíbrio corporal se dá a partir do ligeiro movimento da cabeça, que movimenta os líquidos existentes nos canais semicirculares e vestíbulo da orelha interna, para assim gerar estímulos que direcionam os movimentos. Os canais semicirculares, conhecidos também como labirinto, não fazem parte do processo de audição, mas sim do equilíbrio.

Para limpar o ouvido, é comum usar cotonete, mas os médicos proíbem seu uso. O mais indicado é usar uma toalha e limpar a parte externa. Apenas um otorrinolaringologista está apto a fazer uma limpeza interna com segurança. O som muito alto pode danificar o aparelho auditivo a causar danos graves em seus mecanismos, a audição tem capacidade de receber até 90 decibéis sem problemas, mas acima disso causará dor de cabeça, insônia e irritação, no mínimo.

A pressão do ar em lugares altos pode causar a sensação de surdez parcial, mas engolir saliva várias vezes ou abrir várias vezes a boca ajuda a aliviar a pressão.