Traqueomalácia

Biologia,

Traqueomalácia

Traqueomalácia é uma situação que distingui-se por flacidez da cartilagem de sustentação da traquéia, ocasionando no enfraquecimento traqueal, especialmente quando é preciso aumentar a capacidade respiratória.

Pode ter origem em várias más formações naturais, onde estão englobadas problemas cardiovasculares, retardo do crescimento, anormalidade do esôfago e refluxo gastroesofágico; pode também ser conseqüência de procedimentos disseminados ou mutação localizada, como artérias inominadas anômala, anéis vasculares, fístula traqueoesofágica e atresia esofagiana.

Nas situações de traqueomalácia adquirida, essa pode ser resultado de ações compressivas de tubos de traqueostomia ou endotraqueais, traqueobronquite crônica, trauma torácico e movimentos inflamatórios. Já foram constatados eventos idiopáticos.

Traqueomalácia

Essa doença acontece mais frequentemente no terço distal da traquéia. A obrigação funcional é exatamente vinculada à proporção comprometida e o nível de estenose.

Os sintomas clínicos manifestados pelas crianças que possuem traqueomalácia são:

– respiração ruidosa (barulhos agudos vinculados a respiração, chamado estridor e estertores respiratórios), que fica mais intensa à medida que a criança cresce;

– resistência na hora de se alimentar;

– choro com rouquidão;

– afonia

O diagnóstico começa com uma detalhada recordação do paciente, examinando as prováveis causas apresentadas. Geralmente, a análise é confirmada através de broncoscopia ou cinefluoroscopia. Essa última, por sua vez, usa diferença esofagiana, tendo a capacidade de revelar fraqueza na parede da traquéia por causa de anormalidades vasculares.

Hoje em dia, pode ser realizado também por meio de tomografia computadorizada multislice.

A análise radiográfica pode expor hiperinsulação, intenso estreitamento do lúmen traqueal no decorrer do procedimento de expiração, ou irregularidades vasculares, como por exemplo, aórtico duplo.

Geralmente, essa situação é benigna, existindo resposta espontânea do procedimento no decorrer dos 18 a 24 meses de vida. Na maioria das situações deve ser feito a intervenção suporte, sendo que a grande parcela retribui positivamente a intervenção conservadora, através da umidificação do ar, dietoterapia cuidadosa, fisioterapia torácica e comando de infecções complementares através da utilização de antibióticos.

Certos especialistas aconselham ainda desistir de ajuda ventilatória com pressão positiva permanecendo nas vias aéreas.

A intervenção cirúrgica é sugerida nas situações no qual o tratamento conservador não é eficaz, com o paciente manifestando obstrução respiratória intermitente ou apnéia reflexa.

A intervenção cirúrgica baseia-se em:

– reparo da etiologia subjacente;

– traqueostomia: ajuda no controle da porosidade das vias aéreas no decorrer do crescimento da criança e proporcionar novamente plenitude estrutural a traqueia.

– aortopexia: pode proporcionar clara redução da compressão traqueal; contudo, não é um processo isento de complicações.

CONTEÚDO DESTE POST

Traqueomalácia em cães

Irritações na traqueia dos cães geram uma tosse seca, forte, que recorda um ruído de gansos e que geralmente ocorre em sequência. Depois dos eventos de tosse, o cão poderá vomitar um elemento branco semelhante a uma espuma e que não passa de uma saliva. As condições ocasionadoras podem ser diversas e ocorrer associadas: a aspiração de alergênicos ou produtos químicos, enfermidade cardíaca que expande o tamanho do coração podendo apertar a traqueia.

Cães com problema na traqueia pendem a tossir quando suas gargantas estão presas por coleiras, batidas ou toques, ou quando estão agitados. Qualquer evento que inflame a traqueia, como a aspiração rápida de ar, ou pressão externa, pode começar a tosse.

A doença popularmente conhecida como gripe canina, ou também tosse dos canis, normalmente é situacionista, rápida e ocasionalmente leva a problemas mais séries em animais bem tratados. Já a crise de traqueia é uma doença mais comum, apesar disso, na grande parte das situações, manter o cão com o peso ideal e controlar agitação, atividade física e exibição ao calor são o bastante para auxiliar o animal a enfrentar a doença.

Cachorros das raças, Poodle, Yorkshire Terrier, Buldogue, Pug e demais animais de focinho encurtado ou achatado, costumam ser os mais prejudicados, especialmente por serem todos escravos de defeitos ocasionados pelos seres humanos na educação de suas raças e na redução de seu tamanho ou focinhos.

Diagnóstico

Um diagnóstico preciso só é permitido por meio de exames de imagem, como raio x e endoscopia. Porém, o raio-x pode não indicar o distúrbio se a crise da traqueia não estiver acontecendo. Certos veterinários reconhecem a doença baseando-se na apalpação e na historia de saúde do animal.

As seqüelas da doença vão depender do seu desenvolvimento. Felizmente, quase nenhum cão sobre de uma crise tão forte que possa prejudicar a respiração a ponto de tolerar colapsos que podem ser fatais pelo resto da vida.

Prevenção

– Conter pressões e traumas na traqueia/garganta.

– Utilizar coleiras no pescoço somente para enganchar medalhas de reconhecimento.

– Para ligar guias, escolha utilizar coleiras de cabeça, ou de peito.

– Domesticar o cão para saber caminhar na guia sem estirar.

– Conservar o peso saudável do animal, uma vez que a obesidade e o sobrepeso aumentam e pioram os colapsos.

– Fazer exames constantemente para detectar outros problemas que pioram a crise e que prejudicam a respiração, como certas enfermidades cardíacas e bronquites.