Pretérito Perfeito Composto

Espanhol,

Pretérito Perfeito Composto

Antes de falar sobre como podemos compreender o pretérito perfeito composto na língua espanhola, é mais do que indispensável entender como esse tempo verbal funciona na língua portuguesa. Na verdade, ao entender a lógica no português, ficará bem mais fácil de compreender como a mesma regra acaba funcionando no espanhol, já que e língua espanhola, semelhante à portuguesa brasileira, tem regras específicas que mudam muito pouco e que acabam ajudando a compreender melhor a lógica na formação das frases e como elas se distinguem dos demais tempos verbais.

Pretérito Perfeito Composto

Um bom conselho antes de começar

Vale a pena saber que qualquer língua tem suas nuances, isso significa que, a menos que você já tenha uma noção, mesmo que básica, da língua, as lições que discutiremos pouca serventia terá. Apesar da proximidade da língua espanhola com a língua portuguesa, é sempre bom lembrar que existem pontos muitos específicos em cada uma delas que as distinguem bastante. Outro detalhe que vale a pena lembrar sempre quando estamos trabalhando no espanhol é que existem algumas palavras que achamos que existem para eles, mas que na verdade não querem dizer nada. Ou seja, se você acha que fala espanhol, mas no máximo tem aquele portunhol enrolado, melhor aprender do básico novamente, pois ele provavelmente será útil e indispensável para você compreender as regras mais difíceis de compreender mais para frente.

Já se o seu caso é o de um vestibulando, saiba que o chutômetro não vai ser tão útil na hora da prova. Principalmente no caso do ENEM, as questões tendem a explorar a sua capacidade de utilizar o raciocínio lógico, e, portanto não permite que você tenha espaço para arriscar. Pode até ser que você tenha sorte e consiga se dar bem apenas no chute, mas lembre-se que o vestibular é um tipo de prova que você deve ter se preparado bastante, o que significa que confiar no chutômetro não será uma boa ideia. Como dica, entre um espanhol que você só conhece pela proximidade com o português e um inglês que você conheça pelo menos o básico aprendido na escola, escolha o inglês. Provavelmente ele te dará mais chances de raciocinar do que um espanhol enrolado daqueles que você acha que sabe.

Hora de começar a lição

O pretérito do perfeito composto é um tempo verbal construído a partir de locuções verbais que utilizam dois verbos em uma só composição. Um desses verbos sempre será o ter ou o haver, e o outro verbo sempre será do particípio. Se você não lembra exatamente o que é o particípio, não tem problema, estamos aqui para ensinar mesmo, não custa nada oferecer um conteúdo complementar.

Verbo do particípio – O verbo do particípio é uma das 3 mais comuns formas nominais de verbos. É uma forma fixa de verbo, utilizada para ações de pessoas que se encaixem em todos os tempos verbais, sendo uma forma nominal que se assemelha mais a um adjetivo do que a um verbo. Via de regra, sempre que for usar um verbo no particípio regular, você via usar um verbo que terminará em ADO ou IDO, tal como escutado, dolorido, ficado ou mantido. Esse na verdade é a base do indicativo, existem outras regras de acordo com o tempo verbal, mas a forma regular do verbo será o bastante para nós.

Voltando ao pretérito perfeito composto, podemos dizer que ele tem as seguintes variações:

Pretérito perfeito composto do indicativo

É quando criamos uma locução verbal composta dos verbos ter ou haver como auxiliares no presente e mais um verbo no particípio. É quando formulamos uma frase para falar de algo que tenha acontecido repetidas vezes nos últimos tempos.

Exemplo: Eu TENHO(verbo auxiliar) TRABALHADO(verbo no particípio) muito nos últimos dias.

Pretérito perfeito composto do subjuntivo

O verbo ter ou haver está no presente do subjuntivo e o segundo verbo está no particípio, ou seja, indica algo que já aconteceu.

Exemplo: Espero que você TENHA (verbo auxiliar) FINALIZADO (verbo no particípio) os seus afazeres de hoje.

É claro que existem outras formas de utilizar o pretérito perfeito composto, mas os principais termos utilizado no espanhol são parecidos com os dois exemplos acima, portanto, vamos nos resguardar a eles para entrar no pretérito perfeito composto na língua espanhola.

El pretérito perfecto compuesto – comprendiendo el español

Agora que já compreendemos como funciona o pretérito perfeito composto na língua portuguesa, é hora de entender como ele funciona no espanhol. A grande diferença é que no espanhol apenas o verbo haver (haber) é que se encaixa esse tempo verbal. Portanto, para compreender a regra acaba ficando mais simples, embora seja importante lembrar que o haber no espanhol é utilizado de maneira mais abrangente do que no português, sendo utilizado para a formação de praticamente todos os tipos de frases que existem na língua.

Outro detalhe importante do pretérito perfeito composto, quando adaptado ao espanhol, é que ele se aplica em apenas dois casos: quando falamos de um passado recente ou de um passado que não temos especificação de período, ou, como é chamado na gramática normativa, quando o período é oculto. Assim, para entender melhor essa regra, basta saber que sempre que houver referência aos dias ou às horas próximas e estiver com o verbo haver, sempre estaremos utilizando o pretérito perfeito composto.

Vendo na prática:

Hoy, esta mañana, esta tarde, ultima noche, esta semaña, este mes, este año, siempre e ahora + verbo haber é igual ao pretérito perfeito composto. Para ficar mais claro, veja o exemplo abaixo:

Entretanto, no HAN LLEGADO y tenemos que irnos porque es tarde
(Porém, eles ainda não chegaram e já temos que ir, pois é tarde)

Na verdade, é praticamente impossível não utilizar em uma conversa no espanhol o pretérito perfeito composto. Por isso, se o seu caso é estudar para uma prova de vestibular ou para um concurso em que o espanhol seja obrigatório, saiba que a probabilidade de você ter uma ou outra pergunta que tenha como base essa regra verbal é grande. Então fique atento, pois a regra é simples. Basta prestar a atenção e estar pronto para compreender a questão e fazer a sua parte.