Filosofia: O que é e períodos filosóficos clássicos
Filosofia significa amizade à sabedoria. A amizade, “philia”, representa, na cultura grega, uma das muitas formas de amor. Simboliza afeição e lealdade.
A sabedoria é, portanto, a essência do pensamento filosófico, a realidade representa a matéria-prima, e o pensamento, o combustível.
O filósofo é aquele que tem apreço à sabedoria e dedica a ela a sua vida. A sabedoria é a capacidade de responder às perguntas, das mais simples àquelas que atormentam a alma humana. O filósofo deve ser, portanto, um guia, aquele capaz de orientar os demais.
Para chegar ao conhecimento e à sabedoria, o filósofo precisa apresentar três características: interesse, curiosidade e reflexão. Entre as várias correntes filosóficas que se sucederam ao longo da história humana, há aquelas que pregam a necessidade de se conhecer e estabelecer a verdade sobre as coisas às que negam a possibilidade desse conhecimento, como é o caso do ceticismo.
Essa característica torna a filosofia um processo dinâmico, que se não estabelece uma única verdade sobre as coisas, estende pontes entre a humanidade e a compreensão das coisas que a cercam.
Períodos filosóficos clássicos
Foram quatro os períodos filosóficos clássicos, tendo como ambiente a Grécia Antiga: cosmológico, socrático, sistemático e helenístico.
O período cosmológico é marcado pela obsessão humana de tentar explicar a origem das coisas e a razão da existência.
O segundo período, que é aquele em que Sócrates e Platão surgem como expoentes, é voltado para a o homem e para a sociedade humana. Sócrates tenta explicar as razões da condição humana e estabelecer padrões morais para o indivíduo e para a sociedade.
O período sistemático, datado dos séculos IV e III a.C tem em Aristóteles seu maior representante. Aristóteles tentou sistematizar o conhecimento até então acumulado no âmbito da filosófica, conferindo-lhe um caráter científico.
O período helenístico, ou grego-romano, se estendeu do século III a.C. ao século VI d.C. Foi marcada pela busca da harmonia interior do ser e de uma formação moral que se enquadrasse na visão de bem. Entre os grupos filosóficos daquele período destacam-se os epicuristas, os estoicos e os neoplatônicos.