América Anglo-Saxônica
Designar o que vem a ser América Anglo-Saxônica é um exercício que envolve língua, etnias, contexto histórico e localização geográfica.
Primeiramente, anglo-saxão é uma forma de designar aquele que nasce e vive na Grã Bretanha. Isso implica dizer que se trata de indivíduos caucasianos (brancos), que falam a língua inglesa.
Esses indivíduos, a partir do século XVI, iniciaram a colonização da América, seguindo a rota de portugueses, espanhóis e franceses. Fixaram-se no que hoje é conhecido como América do Norte, mas estenderam sua influência pera América Central, chegando à América do Sul, embora de forma tímida.
Mesmo assim, a ocupação inglesa no Norte da América do Sul deu origem à Guiana Inglesa, atualmente só Guiana, um estado independente, que adota a língua inglesa como idioma oficial.
Chegando à América Central, encontraremos muitos outros países que sofreram influência da colonização inglesa e adotam o mesmo idioma como oficial até os dias atuais.
São eles: Antígua e Barbuda, Barbados, Belize, Bahamas, Dominica, Granada, Jamaica, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia e Trindad e Tobago.
Estados Unidos e Canadá
No entanto, esses pequenos países encravados no seio da América Latina, assim chamada em razão da colonização feita por países latinos (principalmente Espanha e Portugal), se diferenciam dos dois grandes gigantes da América Anglo Saxônica: Estados Unidos e Canadá.
Enquanto os dois primeiros possuem maioria de população branca, países como a Jamaica são predominantemente negros, produto da exploração da escravidão africana pelo colonizadores. Economicamente, são países que seguem a sina das nações não desenvolvidas, vivendo da atividade agropastoril e do turismo.
Embora Estados Unidos e Canadá sejam países com características bem definidas, como desenvolvimento econômico, com diversificada matriz produtiva, maioria branca, língua inglesa e predomínio da religião protestante, a definição de anglo-saxões pode não ser tão adequada. Enquanto os Estados Unidos aparecem como o país mais plural do mundo em termos de reunião de etnias e religiões, o Canadá, em alguns pontos, ainda conserva grande influência francesa, inclusive na língua.