Aspectos Humanos, Econômicos e Islamismo na Ásia Ocidental (Oriente Médio)
A Ásia Ocidental, conhecida como Oriente Médio, é uma região fronteiriça da Ásia com os continentes africano e europeu.
Por suas características, assim como ocorre com todo o continente asiático, pode ser tratado como um continente próprio e único. É composto por 15 países: Turquia; Afeganistão, Arábia Saudita, Israel, Bahrain, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kwait, Iêmen, Irã, Iraque, Jordânia, Líbano, Omã e Síria.
A região é o berço do monoteísmo. Foi ali que tiveram início as três maiores religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Por outro lado, é exatamente essa peculiaridade que transformou a região em uma das mais conflituosas do planeta, cenário que se repete através dos séculos. O principal traço desse dilema é o Estado de Israel, criado após a Segunda Guerra Mundial, dando novas formas a um conflito milenar entre judeus e outros povos da região.
Aspectos humanos, econômicos e influência do islamismo
Um traço que diferencia a região e a torna única é, além do islamismo, a predominância da cultura e das etnias árabes. Quase 70% das pessoas professam a região islâmica. O catolicismo está presente em alguns países da região, como Turquia e Líbano, mas sempre como minorias religiosas. O judaísmo é a religião predominante em Israel.
Ironicamente, é Israel o país mais desenvolvido da região, com padrões de bem estar de primeiro mundo, com um índice de alfabetização de 97% da população.
A maioria dos países da região ostenta os contrastes presentes em regiões subdesenvolvidas, com muita concentração de riquezas e péssimos indicadores de desenvolvimento humano e social. A maior parte da população dos países da Ásia Ocidental vive da agricultura, prejudicada pelo clima e baixa qualidade do solo, e do pastoreio nômade.
Esse cenário contrasta com o dos centros urbanos, onde a riqueza gerada pelo petróleo, maior ativo da região, impulsiona uma atividade econômica mais variada, com ênfase na área de serviços.
Talvez o grande problema da região seja superar o fundamentalismo islâmico e a visão teocrática do Estado. É, certamente, a região mais fechada do mundo, com entraves à liberdade de imprensa, ao respeito aos direitos humanos e mesmo às relações comerciais com países do Ocidente.