Atuação Industrial nas Cinco Regiões Brasileiras: Sudeste, Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste
A indústria no Brasil apresenta um preocupante declínio, consequência da falta de políticas de desenvolvimento e incentivo à atividade no país. Em 1985, o setor chegou a participar com 21.8% do PIB, caindo para 11,4% em 2015.
No último período, é importante ressaltar, houve uma expansão do setor de serviços, um indicativo de economias em desenvolvimento. Mesmo assim, há uma grande preocupação com a indústria de transformação e tecnológica, pelo valor agregado e capacidade de gerar divisas para o país e desenvolvimento em todas as frentes.
Concentração na Região Sudeste
Outra preocupação governamental está relacionada à expansão do setor, muito concentrados em polos industriais, principalmente na região Sudeste, que concentra a metade do PIB nacional, cerca de 70% da PIB industrial e aproximadamente 65% da mão de obra do setor.
São Paulo lidera a industrialização, com forte ênfase na produção automobilística, petroquímica, química, elétrica, eletrônica, farmacêutica, metalúrgica, têxtil e alimentícia. O Rio de Janeiro tem forte presença nos setores de metalurgia, siderurgia, indústria têxtil e alimentícia, assim como Minas Gerais, que também tem forte presença no setor automobilístico e de frigoríficos.
Outras regiões
A região Sul é o segundo polo industrial, seguido pelo Nordeste, onde a indústria está concentrada nos estados da Bahia e Pernambuco, com destaque para o polo petroquímico de Camaçari, na Bahia. Alguns estados, como o Ceará, vêm tendo crescimento nos setores têxtil e de calçados.
O Sul tem uma matriz industrial bastante diversificada, incluindo uma forte indústria petroquímica, metalurgia, armamentista, siderúrgica, alimentícia, têxtil e de calçados.
Norte e Centro-Oeste contribuem pouco para o PIB industrial brasileiro. No Norte, destaque para a Zona Franca de Manaus, um projeto cujo propósito é o desenvolvimento econômico da região, enquanto o Centro Oeste é a região que apresenta o maior potencial de alavancagem da atividade industrial, puxada pela indústria alimentícia.