Europa Oriental Atualmente, Investimentos e Separações

Geografia,

Europa Oriental Atualmente, Investimentos e Separações

Europa Oriental Atualmente
A Europa Oriental do final da segunda década do século XXI é produto de como as nações da antiga “Cortina de Ferro”, o bloco socialista comandado pela União Soviética, reagiram a duas variáveis:

1 – Transição do modelo de produção socialista para a economia capitalista

2 – Acomodação dos movimentos nacionalistas e fragmentação do território das diversas repúblicas, multiplicando o número de nações.

Quando o pacto de Varsóvia foi dissolvido em 1 de julho de 1991, consolidando o fim da separação da Europa em dois blocos político-econômicos, a geografia da Europa era outra.

Desde então, países como a União Soviética, Iugoslávia e Tchecoslováquia se fragmentaram dando origem a novas nações, como: Rússia, Ucrânia, Lituânia e Estônia (URSS); República Tcheca e Eslováquia (Tchecoslováquia); Sérvia e Montenegro, Bósnia e Ezergovina, Croácia, Eslovênia e Macedônia (Iugoslávia).

Esses processos de separação não transcorreram de forma pacífica, principalmente na antiga Iugoslávia. Os conflitos nacionalistas, étnicos e religiosos, que alimentaram os movimentos separatistas, foram sangrentos, provocando graves crises humanitárias nos Bálcãs.

Desafios econômicos

O melhor exemplo de integração com o mundo capitalista foi da Alemanha Oriental. O país era a metade socialista da antiga Alemanha, que se reunificou e hoje ostenta a condição de quinta economia do mundo, estando também entre os cinco melhores índices de desenvolvimento humano, com a maior média salarial entre todos os países.

A Rússia herdou da União Soviética a influência política e o poderio militar. Apesar de ser uma economia forte, com alto teor de industrialização, a qualidade de vida do país, embora seja alta, ainda está distante, de países no mesmo patamar da Alemanha.

A mudança do modelo socialista para o modelo econômico capitalista não foi capaz de transformar profundamente a economia daqueles países. De economias fechadas, a maior parte das novas repúblicas do Leste Europeu seguiu com altos índices de pobreza, baixos índices de desenvolvimento, com atividade econômica voltada para o extrativismo e para a agricultura.