Política Externa do Brasil e Importância da Floresta Amazônica neste Cenário

Geografia,

Política Externa do Brasil e Importância da Floresta Amazônica neste Cenário

Política Externa do Brasil

Ao mesmo tempo em que é a maior riqueza do Brasil, a Floresta Amazônica tornou-se uma das maiores ameaças à paz e à soberania no país. Não são raros os ensaios de ações para a internacionalização da região.

Já em 1853, o chefe dos serviços hidrográficos dos Estados Unidos, Mathew Fontain Mauri, defendeu a internacionalização da navegação ao longo da bacia amazônica, sob o curioso pretexto de que o estado do Pará estava mais próximo de Nova York do que do Rio de Janeiro.
Aquela foi só a primeira de muitas insinuações, que, por trás de si, guardam um misto de preocupação legítima com o futuro do planeta, de um lado, e, e outro, a cobiça nas riquezas de um território que é 49% do território nacional.

Chamada pulmão do mundo, a Amazônia é o maior bioma brasileiro. Sua biodiversidade guarda riquezas muito cobiçadas, de tal modo que a região é alvo de ações de pirataria estrangeira. Levando isso em consideração, o Brasil tem procurado desenvolver sistemas de vigilância do território, não só contra a biopirataria, como contra a exploração ilegal de madeira, o contrabando e o desmatamento.

Questão ambiental x Desenvolvimento x Política externa

A Amazônia detém o maior volume de água doce do planeta. A floresta é essencial para o equilíbrio climático, o que justifica qualquer preocupação com esse rico bioma. Ao mesmo tempo, produz questões delicadas para a diplomacia e para a política externa brasileira.
A questão ambiental se torna mais relevante quando constatado que o desmatamento está entre as duas maiores causas de emissão de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. A boa notícia é que o país, signatário do Acordo de Paris, tem políticas em curso para reduzir a emissão de gás, e isso inclui estancar o desmatamento da floresta.

A questão da Amazônia envolve o fator ambiental, a questão do desenvolvimento econômico e da defesa do território, sendo necessário conciliar essas variáveis dentro de uma política para a região.