Resumo geologia
Esse artigo traz um resumo Geologia, que é a ciência que se dedica ao estudo da Terra. Por ter uma grande abrangência e muitas segmentações, ela está ligada diretamente a outras ciências como Química, Física, Matemática, Astronomia e Biologia. É possível dividir as matérias do estudo geológico em duas grandes áreas:
- Geologia Histórica: Tem um ponto de vista transformacional ao longo do tempo. Ela estuda a origem, o desenvolvimento do planeta e suas características. Envolve a analise de oceanos, atmosfera e vida desde o seu início.
- Geologia Física: O objeto de estudo são os materiais contidos na Terra, como minerais, rochas, e os processos que ocorrem tanto no interior do planeta como na superfície.
A ciência da Geologia procura compreender as características totais do planeta. Ela parte da sua atual formação para tentar compreender o processo pelo qual os materiais passaram até chegar a essa constituição. O estudo envolve os aspectos químicos, físicos e físico-químicos.
Outro objetivo da Geologia é melhorar a relação entre o ser humano e a natureza. Através desse prisma, cientistas procuram soluções para problemas ambientais com os quais convivemos. A partir de pesquisas é possível estabelecer critérios de prevenção para o futuro. Assim, evitam-se os futuros problemas, tanto no meio ambiente como nas atividades dos seres humanos.
As pesquisas da ciência também envolvem a procura de materiais e matérias-primas que podem ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias. Por exemplo, a obtenção de energia sustentável para melhorar a qualidade de vida de toda a sociedade. Desse modo, a busca por recursos deve ser não destrutiva. Continue lendo o resumo Geologia, conhecendo agora alguns conceitos.
Resumo Geologia: a Terra
Um dos primeiros estudos geológicos que o estudante tem contato é o das camadas da Terra. O planeta possui uma camada superficial, que é denominada crosta terrestre ou litosfera. Ela tem uma espessura média de 30 a 50 quilômetros aproximadamente.
A camada é formada por dois conjuntos minerais, SiAl, ou silício e alumínio, e SiMa, ou silício e magnésio. Ela é dividia em placas tectônicas que estão em constante movimento. A movimentação acaba tendo um acúmulo de energia, que será liberada por meio de terremotos.
A camada intermediária da Terra, denominada Manto, é pastosa e composta por cilício e magnésio. Há ainda o manto superior e o manto inferior. O manto superior é menor, e possui um tamanho de mais ou menos 100 quilômetros. Chamamos essa camada de astenosfera. Nessa região acontece um movimento convectivo que faz as placas tectônicas se deslocarem. Ao aquecer o magno, ela acaba batendo na crosta terrestre e fazendo o movimento convectivo das placas.
A camada mais interna do planeta tem um núcleo que também é dividido em duas partes, interna e externa. Cientistas acreditam que o núcleo interno é uma espécie de bola de ferro fundida. E o núcleo externo, segundo eles, é um líquido, que faz um movimento ao redor do núcleo interno. Esse processo acaba gerando o campo magnético do nosso planeta. Nesse processo, temos níquel e ferro.
Resumo Geologia: Exemplos
A temperatura do núcleo costuma ser de 6 mil graus, e devido à alta pressão acaba se fundindo. Portanto, sua constituição é sólida por causa da pressão, e não está relacionada diretamente à temperatura.
As placas tectônicas são rochosas e flutuam sobre o magno, executando três tipos de movimento. Elas podem convergir, isto é, se aproximar, ou se dividir e se afastarem, ou ainda podem ter um deslocamento vertical, que é um movimento transformante.
Temos exemplos clássicos de cada tipo de movimento executado pelas placas tectônicas. Na região do planeta entre a América e a África temos placas tectônicas que estão divergindo, ou seja, separando-se. Como estudamos nos primeiros anos da escola, há milhares de anos os continentes formavam um bloco só, a Pangeia. Ela separou em duas partes, e continua afastando ainda hoje. Esse é um exemplo de movimento divergente.
Também podemos ver na América o movimento convergente. Em toda a costa da América do Sul, desde no extremo sul até o extremo norte, temos diversas cadeias montanhosas. Nessa região grande parte das placas está convergindo e, com isso, gerando os dobramentos. Ou seja, é o encontro das placas tectônicas que causa as cadeias montanhosas.
Em algumas áreas do planeta percebemos os movimentos transformantes verticais, que geram falhas na geografia. Isso é perceptível no estado americano da Califórnia, na área de San Andreas. Também vemos o movimento transformante vertical na região do Himalaia, no Everest.
As falhas geológicas geram rachaduras na crosta terrestre, que, ao se acomodarem, acabam causando tremores. Os terremotos estão diretamente relacionados às essas falhas. A região onde o terremoto aconteceu é denominamos hipocentro. Ela tem ondas sísmicas devido ao tremor. Para calcular o impacto do terremoto utiliza-se a Escala Richter. Cada grau de um terremoto representa um impacto dez vezes maior que o grau anterior.