Resumo da Sabinada
Após a abdicação de Dom Pedro I ao trono e pelo fato de seu filho ainda ser menor de idade, diversos conflitos aconteceram no Brasil, especialmente pelo fato de não haver, de fato, um rei ou imperador no governo brasileiro, que era então comandado por regentes.
Entre as revoltas ocorridas nesta época, destaca-se a Sabinada, uma revolta acontecida na Bahia, quando membros do exército e pessoas da classe liberal buscaram a tomada do poder de Salvador para a criação de uma “República Baiense”. A nomenclatura da revolta se deve ao fato do nome de um de seus principais líderes, Francisco Sabino.
Causas da Sabinada
Diversos fatores faziam com que a população da Bahia se mostrasse insatisfeita com o governo, que nesta época era visto como ilegítimo, devido ao fato de que o país era comandado pelos regentes enquanto Pedro de Alcântara não alcançasse a maioridade.
Isso e a insatisfação com a falta de autonomia da província, tanto no aspecto político quanto no aspecto administrativo, ajudou a formar uma revolta na Bahia.
Porém, o estopim foi a imposição do recrutamento obrigatório para os cidadãos baianos, que seriam enviados ao confronto da guerra dos farrapos. Isto fez com que, em 7 de novembro de 1837, os revoltosos comandados por Francisco Sabino e apoiados pelos integrantes do exército tomassem o poder em Salvador.
O fim da Sabinada
Para retomar o poder de Salvador, o então regente do Brasil, regente Feijó, enviou as tropas imperiais para que estas cercassem e retomassem à força o poder na capital baiana.
Esta retomada, porém, foi feita com um uso excessivo de violência, inclusive com muitas casas queimadas a fim de diminuir o número de revoltosos para que o poder fosse retomado a qualquer custo.
No final do conflito, estima-se que mais de duas mil pessoas tenham sido mortas na Sabinada, além de outros três mil presos. Assim, a Sabinada teve seu fim em março de 1838.