Feudalismo: Conceito, Características e Economia Feudal
O feudalismo pode ser definido como uma forma de organização social e política estabelecida na Europa a partir da queda do Império Romano do Ocidente, um período conturbado para a região. Esse sistema se manteve por toda a Idade Média (século X ao século XV).
Os feudos eram grandes áreas de terra controladas pelos senhores feudais e, portanto, representavam a base da economia durante a época em questão. As estruturas continham o castelo fortificado, as aldeias, as terras para plantação e os pastos. Uma das características mais importantes do feudalismo estava no poder concentrado pelos senhores feudais, que eram donos das terras de cada feudo.
Como funcionava a economia feudal
A principal atividade econômica desenvolvida durante o período feudal era a agricultura. No entanto, o artesanato também se destacava como um ofício fundamental. Nesse caso, ele servia sobretudo para a produção de utensílios para o trabalho doméstico. Em geral, os feudos eram autossuficientes, ou seja, cultivavam tudo aquilo que precisavam em seus domínios. Pode-se afirmar então que o foco das prioridades era no consumo interno e não as trocas comerciais. Por conseguinte, a economia feudal estava diretamente relacionada ao próprio conceito de feudo.
Quando necessário, as trocas de mercadorias (ou escambo) eram efetuadas a partir dos artigos produzidos nas propriedades, já que não havia um sistema monetário vigente.
A sociedade da época era do tipo estamental, tendo em vista que não possuía mobilidade social. Portanto, quem nascia servo, por exemplo, muito provavelmente continuaria servo para o resto da vida. O feudalismo apresentava quatro grupos sociais:
• Reis;
• Clero;
• Nobres
• Servos.
Os servos eram encarregados de trabalharem nas terras dos senhores em troca de comida, moradia e proteção. Em adição às atividades que movimentavam uma grande parcela da economia feudal, os servos eram obrigados a pagar uma série de tributos (impostos) aos donos dos feudos.