Grécia Antiga: Origem, Cidades-Estado e Atenas
A Grécia Antiga tem a sua história divida em quatro períodos: Pré-Homérico (séculos XX – XII a.C.), Homérico (séculos XII – VIII a.C.), Arcaico (séculos VIII – VI a.C.) e Clássico (séculos V – IV a.C.). Inicialmente teve sua origem por meio de ocupações de diversos povos, os quais habitavam a região do mar Egeu, local extremamente fértil, no qual era localizada a ilha de Creta, ilha que tinha o maior comércio, no período entre 2.000 a.c. a 1400 a.c.. Os povos que chegaram a essa região foram: Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios, todos de origem indo-europeia. É importante ressaltar que não estamos falando sobre um país, nos moldes que conhecemos hoje, pois na Antiguidade a Grécia era o resultado dessa junção de vários povos e culturas.
A religião predominante era o politeísmo e os feitos religiosos estavam também ligados às produções da música, teatro e literatura. Essa diversidade de povos ocupantes tornou vasta a cultura na localidade, pois essas pessoas tinham os seus costumes compartilhados. De um lado, a cooperação entre diferentes culturas e conhecimento, do outro cidades que tinham suas divergências, o que culminou em guerras entre algumas cidades. Essas várias cidades-estados (ou pólis gregas) tinham diferentes formas de governo, a exemplo de Atenas, na qual a democracia predominava, e de Esparta, onde predominavam as práticas militaristas.
A cidade de Atenas representou grande importância nesse período da Antiguidade. Foi berço de transformações no campo político, onde houve adoção de diversos regimes: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. A cidade foi também o berço de pensadores e filósofos importantes, dos quais as obras serviram para crescimento de diversos campos do conhecimento humano. Os benefícios são colhidos até os tempos atuais, com obras nos campos das letras, das artes, da filosofia e das ciências.