Autores do Simbolismo – Biografia de Eugênio de Castro e Oaristos, Antônio Nobre e Camilo Pessanha

Literatura,

Autores do Simbolismo – Biografia de Eugênio de Castro e Oaristos, Antônio Nobre e Camilo Pessanha

Autores do Simbolismo

Eugênio de Castro

Eugênio de Castro e Almeida foi um poeta português, um dos principais representantes do Simbolismo.

Sua obra Oaristos, publicada em 1890, é considerada o marco inicial do movimento em Portugal.

Eugênio de Castro nasceu em Coimbra, em 4 de março de 1869 e veio a falecer em sua em 17 de agosto de 1944, aos 75 anos de idade.

Sua obra se caracteriza pelo uso de sinestesias, musicalidade, uso de rimas raras e novas e pela aliteração.

Suas principais obras poéticas são Oras Tristes (1888), Oaristos (1890), Horas (1891) e
A mantilha de medronhos (1923)

Oaristos
A obra Oaristos é coletânea de poemas de Eugênio de Castro, que dá início ao Simbolismo.
Além disso, as suas poesias são altamente expressivas e propõem uma nova maneira de se fazer poema, com estrutura que rompe os padrões.

António Nobre

Foi um poeta português, nascido em 1867, que veio a falecer ainda novo em 1900.
António Pereira Nobre (1867-1900), conhecido como António Nobre, nasceu em Porto, Portugal no dia 16 de agosto de 1867.
Viveu por alguns anos em Paris, onde se identificou com a poesia simbolista.

Sua obra “Só” é marcada pela nostalgia e lamentação, mas, apesar da tristeza, tem alto requinte no vocabulário. Foi considerado um dos poetas mais populares de seu tempo. Sua poesia é altamente influenciada pelo simbolismo francês, melancólica e requintada.

Camilo Pessanha

É considerado o melhor representante do Simbolismo em Portugal. Sua poesia é pessimista e valoriza a simplicidade.
O poeta nasceu em Coimbra, no dia 7 de setembro de 1867. Sua poesia marcava a vida boêmia que levava, também revelando suas condições de saúde.
Participou das revistas “Orfeu” e “Centauro”, mas já prenunciando um tom modernista.
Seus poemas são melancólicos, marcados pela dor de existir, pelo jogo com as palavras, e a ruptura das estruturas tradicionais, com musicalidade.
Faleceu em Macau, na China, no dia 1 de março de 1926.