Concordância Verbal: Casos com Sujeito Simples, Composto; Concordância com o Predicativo e Verbos Impessoais
A concordância verbal é a concordância do verbo, em número e pessoa, com o seu sujeito. A seguir, conheça os casos de concordância verbal.
Regra geral
Em regra, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Temos dois casos simples: sujeito simples e composto.
Sujeito simples
Exemplo: As meninas foram ao centro de tecnologia da Universidade de Brasília. Observa-se, nesta ilustração, que o verbo “foram” concorda com o sujeito “as meninas”, em número e pessoa. Neste caso, o sujeito é simples, pois possui apenas um núcleo, que é o substantivo “meninas”.
No entanto, existem alguns casos em que, no sujeito simples, o verbo irá para o plural. Se o sujeito for representado pela expressão “um dos que”, o verbo irá para o plural, como neste exemplo: Ele foi um dos colegas que me apoiaram.
Sujeito composto
Já neste exemplo “José e Maria compraram uma casa”, temos um caso de sujeito composto, pois possui dos núcleos, “José” e “Maria”. De igual modo, o verbo “compraram” concordo com os sujeitos em número e pessoa.
Concordância no caso de verbos impessoais
O caso mais comum de verbo impessoal é o haver. Quando aplicado no sentido de existir, ele é impessoal e conjuga-se somente na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Há pessoas bastante legais neste mundo! (existem)
É importante saber que quando o verbo haver forma uma locução verbal, ele transmite a sua impessoalidade para o outro verbo, ficando ambos na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Pode haver propostas mais interessantes.
O verbo haver também é impessoal quando indica tempo decorrido. Por exemplo: Há vários meses viajou para São Paulo.
Além do verbo haver, quando o verbo fazer é aplicado no sentido de tempo decorrido, ele deve ficar na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Faz quatro meses (e não “fazem quatro meses”) que comprei a bolsa na cidade de São Paulo.