Sintaxe de Regência e Estudo da Crase: Casos em que Ocorre e Casos que Nunca Ocorre
A língua portuguesa possui diversos tipos de regras e detalhes que fazem com que seu uso correto seja bastante complexo. Como acontece, por exemplo, com a sintaxe de regência e o uso da crase, que ainda gera muitas dúvidas sobre sua correta utilização.
Sintaxe de regência
A regência é um estudo muito importante da língua portuguesa, pois abrange, especificamente, a ligação correta que deve existir entre um verbo e um complemento, ou entre um nome e um complemento.
Assim, é possível afirmar que a sintaxe da regência é a forma como é analisada a relação dos termos de uma oração com seu complemento, de maneira que esta ligação aconteça da maneira mais adequada em cada oração.
Crase
A crase é um dos sinais que mais causa dúvida dentre os diferentes tipos de sinais da língua portuguesa, especialmente com relação à quando seu uso é necessário e correto dentro de uma oração.
Quando utilizar a crase
A crase é utilizada, de maneira geral, quando há uma palavra feminina na oração, que possa admitir um artigo feminino anteposto nesta mesma oração, e ainda esteja relacionada a uma outra palavra que necessite da preposição “a”.
Além disso, a crase também é utilizada nos casos de locuções prepositivas, locuções conjuntivas e também nas locuções adverbiais, pois são situações em que ocorre a presença da preposição e do artigo a, resultando assim na utilização da crase.
Quando não utilizar a crase
A crase não deve nunca ser utilizada nas seguintes situações:
– Antecedendo nomes masculinos
– Antecedendo verbos no infinitivo
– Quando o a no singular é utilizado antes de palavras no plural
– Antes de numerais
– Antes da palavra casa quando esta não é determinada (quando casa é uma palavra determinada ocorre o uso de crase)
– Antes de qualquer palavra que tenha o significado de terra firme, utilizada como antônimo de bordo.
– Nos casos de locução a distância também não deve ser utilizada a crase.
– Nos casos de locuções adverbiais que sejam compostas por palavras repetidas, como em “ficar frente a frente”, por exemplo.