A Química do Mercúrio

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A Química do Mercúrio

Classificado como um metal pesado, o Mercúrio é encontrado na crosta terrestre, presente no ar, nos solos e nas águas. Pertencente a família 12 da Tabela Periódica, ao lado do Zinco (Zn) e Cádmio (Cd), o Mercúrio (Hg) está entre os metais mais populares da tabela, encontrado desde os tempos mais remotos. No entanto, a química do Mercúrio diferencia-se da do Zinco e do Cádmio devido às características incomuns do elemento, que também vem sendo bastante discutido em relação aos danos que causa ao meio ambiente.

A Química do Mercúrio

Dividido em 3 categorias, A Química do Mercúrio apresenta diversas formas, como:

  • Mercúrio metálico ou elementar (Hg);
  • Mercúrio inorgânico (HgCl2, HgS);
  • Mercurosos (Hg2Cl2);
  • Mercúrio orgânico (Hg orgânico).

Utilizado em lâmpadas fluorescentes, termômetros e barômetros, além de ser aplicado na fabricação de espelhos, na obturação de dentes e na indústria de explosivos, o Mercúrio pode provocar diversos danos ao meio ambiente e à saúde da humanidade. Através da Convenção de Minamata sobre Mercúrio, que foi assinada em 2013, os governos se comprometeram a elaborar programas que tenham o objetivo de minimizar as ações da química do Mercúrio nos solos e nos rios.

Quer saber mais o Mercúrio e suas características? Acompanhe nesse artigo todas as informações que temos para você! Veja abaixo:

A Química do Mercúrio: o que é?

A química do Mercúrio assume diversas formas, o que o diferencia bastante dos outros elementos da Tabela Periódica, e é o único metal pesado que pode ser encontrado na forma líquida em temperatura ambiente. Outra característica do Mercúrio é que ele está entre os elementos químicos que apresentam mais de uma valência variável, haja vista que apresenta as valências I e II. Por sua vez, os compostos de Mercúrio também são muito estudados pelos especialistas em Química.

Esses compostos não se comportam como um típico metal de transição, como é o caso do Zinco, por exemplo. Os compostos de Mercúrio com valência variável II (Hg (II)) possuem complexos mais estáveis em relação aos outros metais. Dessa forma, têm mais características em comum com o grupo dos metais alcalinos terrosos do que com o de metais de transição. Já os compostos monovalentes de Mercúrio (Hg (I)) são substâncias que se magnetizam no sentido oposto ao da força magnética aplicada.

Com 80 prótons e 80 elétrons, o elemento químico em questão possui massa atômica equivalente a 200,5 u. Além do Mercúrio, há apenas outro 5 elementos que se encontram na forma líquida em temperaturas ambientes. Entre esses elementos, estão o Gálio (Ga), o Rubídio (Rb), o Césio (Cs), o Frâncio (Fr) e o Bromo (Br) – que, por sua vez, não é um metal. Dessa forma, o Mercúrio é único metal pesado que pode ser encontrado na forma líquida quando submetido à temperatura ambiente.

Em se tratando de estudos, uma das informações mais importantes é que a química do Mercúrio é altamente tóxica, o que faz com que a presença do elemento em lagos e rios, por exemplo, seja extremamente prejudicial aos organismos vivos. A química do Mercúrio é altamente tóxica, embora o metal seja amplamente utilizado no Brasil e em diversos outros países. Com a Convenção de 2013, o objetivo é que as indústrias deem um destino correto ao Mercúrio que utilizam, principalmente, na produção de plástico e instrumentos de laboratório.

Combate aos danos do Mercúrio

Por ser altamente tóxico, o Mercúrio, possui grande potencial para causar danos ao meio ambiente. Quando afeta os organismos vivos, o íon mercuroso danifica o seu metabolismo e provoca intoxicação. Se ingerido por um ser humano, a substância pode funcionar como um veneno capaz de levar a pessoa à morte em alguns dias devido aos altos níveis de intoxicação. Utilizado amplamente na confecção de itens e instrumentos de laboratório, atualmente há programas de combate aos danos da química do Mercúrio na natureza.

O Mercúrio também está presente em smartphones, que quando são depositados de forma incorreta no meio ambiente podem causar diversos danos à natureza. Por isso a prática de queimar o lixo é antiecológica, pois quando isso ocorre há uma liberação de fumaça que leva Mercúrio, Cádmio e Chumbo para o ar, que quando são inalados pelos seres humanos provocam contaminação através das vias nasais. Os principais responsáveis pela poluição, atualmente, são fábricas de tintas, metalúrgicas, e a indústria de plástico.

O maior problema de poluição da atualidade em relação ao Mercúrio, no Brasil, é que muitas dessas indústrias poluem os cursos d’água com o composto químico e, dessa forma, além de aumentar a poluição no planeta, estimulam a ocorrência de acidentes por metais pesados. O Mercúrio, quando é consumido ou inalado pode intoxicar uma pessoa, que, nesse caso, apresenta sintomas como tremores, queimação na pele, coceira intensa e alterações de personalidade, entre outros.

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