O nylon é um polímero, uma fibra têxtil sintetizada nos laboratórios. O seu inventor foi Wallace Hume Carothers (1896-1937) da Universidade de Harvard. Ele foi contratado por uma empresa para estudar reações químicas de polimerização. No início, em 1927, o material surgiu para substituir a seda que tinha um preço muito alto. Por sua altíssima resistência, o novo tecido começou a ser muito usado em indústrias têxteis.
A partir de 1940 foi aplicado na confecção de meias, época do ápice do material, afinal milhões de pares de meias foram confeccionados e vendidos. Outra área de destaque foi a de confecção de escovas de dente, isso dez anos antes da utilização para fabricar meias. Atualmente é muito usada na produção de roupas íntimas femininas e roupas de banho.
Mas existe um ponto negativo: o uso dessa material não permite a livre transpiração, provoca abafamento e calor. Por isso a partir dos anos 80 um novo material foi criado para confecção de meias: a microfibra.
O nylon também é usado para fabricação de meias, velcros, palhetas de violão, linhas para pesca, etc. Outras possibilidades são a confecção de parafusos, mancais, buchas, engrenagens, utensílio de cozinha e pulseiras de relógio. Até mesmo em véus de noivas, cordas de pular e carpete pode-se encontrar o nylon. Na medicina é usado para suturas de ferimentos e cortes. Ele pode ainda substituir o bronze, latão, alumínio, aço e ferro fundido.
Para obtenção do nylon, é preciso misturar o ácido adípico e hexametilenodiamina. Esses compostos possuem seis carbonos cada. E para se tornar elástica a fibra precisa ser fundida em altas temperaturas, ou seja, com alto ponto de fusão. Foram necessários diversos experimentos para chegar a essa conclusão.
A fórmula química também explica esse processo: o ácido com a amina possuem seis carbonos cada como já mencionamos. A soma dos reagentes gera um produto com longa cadeia carbônica, com 12 carbonos. Dessa maneira quanto maior a cadeia maior o ponto de fusão e ebulição.
Tal reação possui alta pressão (de 10 atm) e temperatura (de 270°C). O polímero passa pelos orifícios e depois é resfriado em uma corrente de ar. Obtém-se o nylon, com estrutura semelhante à seda, mas muito mais resistente.
As poliamidas em geral incorporam muito bem cargas minerais, pigmentos, fibra de vidro, lubrificantes e modificadores de impactos.
Esses materiais possuem:
A produção do nylon causa impacto ambiental por conta da maneira como se obtém o ácido adípico. Ele é produzido pela oxidação do ciclo-hexanol utilizando o ácido nítrico, e tem o ácido nitroso como produtos secundário. Este ácido é distribuir da camada de ozônio, contribuindo para o efeito estufa. Todos os anos 2,2 milhões de toneladas (inglesas) de ácido adípico são produzidas, ou seja, de 5 a 8% de todo o gás nitroso produzido no mesmo período.
Uma possibilidade é cristalizar o ácido adípico usando peródio de hidrogênio no lugar no ácido nítrico. O método foi desenvolvido pela Universidade de Nagoya. O processo é mais caro, mas é uma maneira sustentável de produzir o material. Outra questão é que o benzeno, matéria-prima inicial, vem do petróleo que não é renovável, além de poluente. Por ser pouco usado na produção do nylon, não causa tanto impacto comparado às indústrias que usam amplamente o petróleo.
Um terceiro ponto é o uso excessivo de energia e água ligado às unidades processuais na produção bem como processamento das fibras do polímero. Não existe uma política de reutilização dessas águas.
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