Resumo La Casa de Papel – Série da Netflix

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Resumo La Casa de Papel – Série da Netflix

Leia neste artigo tudo sobre o Resumo La Casa de Papel, Série da Netflix.

Resumo La Casa de Papel - Série da Netflix

A história de um roubo inusitado e muito bem elaborado se tornou um dos maiores sucessos da Netflix de todos os tempos. A minissérie espanhola La Casa de Papel conquistou os brasileiros com tamanha comoção, que obrigou ao serviço streaming a readaptar os episódios e dividir a história em duas temporadas.

Febre das redes sociais e atraindo até mesmo pessoas pouco afeitas a acompanhar séries, a trama se desenrola quando oito pessoas entram na Casa da Moeda espanhola, fazem reféns e ficam dias trancados com eles no local para fabricar seu próprio dinheiro. Eles seguem os planos do Professor, que do lado de fora arquiteta inúmeras situações para despistar a polícia e mantê-los informados para evitar surpresas.

O sucesso surpreendente de La Casa de Papel

Enquanto oito ladrões se trancam com reféns na Casa da Moeda espanhola, o líder do grupo fica do lado de fora manipulando a polícia de acordo com seu interesse. A proposta é realizar o maior roubo da história, mas é também o mais arriscado de todos.

Até o fim o expectador se surpreende com uma trama bem amarrada, montada com planos inovadores e situações imprevisíveis causadas especialmente por um dos reféns. Com personagens factíveis e complexos, é impossível não torcer para que consigam atingir o sucesso da empreitada, mesmo que não seja a atitude correta a se fazer.

O gênero de filmes de assaltos utiliza fórmulas muito semelhantes para conquistar o expectador, que muitas vezes desenvolve uma forte empatia pelos ladrões diante de um enredo quase sempre surpreendente e de personagens espertos e criativos. A proposta clássica mostra um crime perfeito sob o ponto de vista dos ladrões.

Em La Casa de Papel não é diferente e o enredo leva a muito mais do que um simples roubo. Eles estão questionando o sistema, criticando o capitalismo e se enchem de boas intenções para desempenhar seus papeis de ladrões benfeitores. Em alguns países esse contexto gerou polêmicas, como na Turquia onde um político de Ancara a definiu como um incentivo a rebeldia social.

Ao apresentar detalhes sobre a história de cada um dos ladrões, o expectador vai criando laços emocionais com eles e compreendendo o que fez com que se tornassem os malfeitores e alguns ainda são vistos como justiceiro. Eles demonstram suas fraquezas, desventuras e vão estabelecendo um relacionamento com os reféns que só engrossam essa empatia. Os nomes de cada um com nome de cidades é uma homenagem ao filme “Cães de Aluguel” onde cada um tem um nome de cor.

Outro ponto alto da série é como ela se desenvolve, muito mais semelhante a um filme dividido em capítulos do que um seriado tradicional. O orçamento é bem mais enxuto que cada episódio de uma série americana de sucesso, o que só demonstra a qualidade de roteiristas, fotografia, elenco etc. Inclusive o roteiro consegue amarrar drama, tensão, intriga e romance numa equilibrada mistura.

O enredo é desenvolvido quase em tempo real, ideal para plataformas como a Netflix e o perfil de seus consumidores. AS séries vistas em TVs são exibidas em capítulos semanais, enquanto na Netflix o expectador pode assistir quantos episódios desejar, até mesmo toda a temporada num só dia.

Criada por Alex Pina e exibida anteriormente num canal aberto espanhol com uma discreta audiência, La Casa de Papel é uma bela demonstração da qualidade de filmes apresentados pela nova geração espanhola, que começa a ganhar a América Latina.

A febre global só aconteceu após sua compra pela Netflix, que a dividiu em duas partes e incluiu mais detalhes em seus episódios. Embora seja falado originalmente em espanhol, a série tem sido sucesso em várias língua como EUA, Índia, Arábia Saudita e Turquia, ampliando a lista de fãs dos ladrões com máscaras de Salvador Dali e macacões vermelhos.

Esse traje exclusivo da série foi sucesso no carnaval e vem ajudando a enfeitar até mesmo festas infantis, onde o gosto dos pais se torna o mais importante. Diante de tamanha procura e repercussão, a Netflix se adiantou em produzir a terceira temporada, que será exibida exclusivamente no canal virtual.

A nova temporada tem sido mantida em segredo, para aguçar ainda mais a curiosidade dos fãs. Não se sabe ao certo quais os personagens que se manterão no elenco e nem como será a nova história. O mais provável é que a história siga outro caminho e mantenha os personagens principais, sem deixar de incluir grandes surpresas.

Resumo da primeira temporada de La Casa de Papel

A série foi lançada originalmente na Espanha com quinze episódios e na Netflix ganhou uma edição que a transformou em duas temporadas com treze episódios cada. O que poderia se tornar um produto desmembrado deu muito certo e a primeira etapa mostra como foi a elaboração do plano do Professor em roubar a Casa da Moeda espanhola.

Misterioso, o Professor planeja o maior assalto do século e para isso recruta oito pessoas arrojadas, com habilidades específicas e sem nada a perder. Elas devem entrar na Casa da Moeda para imprimir 2,4 bilhões de euros, ou seja, fabricar o próprio dinheiro do roubo. A missão está programada para demorar onze dias e eles ainda precisam lidar com sessenta e sete reféns, a intensa força militar, seus próprios conflitos internos e as surpresas que vão surgindo pelo caminho.

O professor é um brilhante estrategista e do lado de fora vai manipulando a polícia conforme o interesse de seus planos. Tudo o que acontece, por mais que parece surpreendente, foi racionalmente arquitetado por ele. Essa mente se reflete na escolha pelos criminosos e a missão que cada um deles cumpre em cada etapa do plano. Como nada é por acaso, a própria tomada de reféns e a provocação do cerco policial fazem parte da estratégia.

A série começa apresentando Tóquio fugindo da polícia em crimes anteriores ao assalto. Logo é abordada pelo professor, que a apresenta o plano e os outros participantes que se designam como nome de cidades como Berlim, Denver, Rio, Nairóbi, Moscou, Helsinque e Oslo. As ações a serem realizadas têm como intuito enganar a polícia para que se consiga imprimir o dinheiro e fugir com sucesso ao final da empreitada.

Algumas etapas são mais específicas, como a que engloba a inspetora Raquel e equipe de investigadores, tratada diretamente pelo Professor. Ela e o professor vão desenvolvendo uma relação contraditória de confiança aliada a paixão, que tem em Angel, ex-marido de Raquel, um obstáculo a ser quebrado.

Ao entrarem na Casa da Moeda, os assaltantes fazem reféns, dentre eles a filha do embaixador do Reino Unido, que é a melhor forma de barganha para mantê-los salvos enquanto produzem as notas. Por causa dela os policiais cumprem todas as exigências como levar comida a todos e a evitar qualquer tipo de invasão que possa arriscar os inocentes.

Uma das estratégicas dos assaltantes é fazer com que reféns vistam os mesmos macacões vermelhos e máscaras de Salvador Dali, para que aos olhos da polícia sejam confundidos e impeçam uma ação mais violenta. Dessa forma, eles podem negociar na parte de fora com os policiais, que não conseguem distinguir ladrões de inocentes.

Os reféns mais fortes acabam trabalhando também para eles, cavando um túnel que supostamente será feito como fuga. Na verdade, com o desenvolvimento da série o expectador vai entender que esse túnel é apenas uma das formas de despistar a polícia e o verdadeiro plano de fuga é desenvolvido sem que ninguém perceba.

Para que o plano saia rigorosamente conforme o planejado, o professor também estabeleceu regras aos assaltantes, para que a relação entre eles pudesse se manter focada na ação. Dentre elas era proibida a relação afetiva entre eles e deveriam evitar ao máximo saber qualquer informação sobre sua vida fora daquela situação.

Como são falíveis como seres humanos, como todos são, eles não conseguem manter essa regra. A primeira delas é a paixão entre Tóquio e Rio, que se envolvem ao ponto de causarem riscos ao plano em vários momentos da trama. Inclusive, essa relação acaba permitindo aos policiais identificarem suas verdadeiras identidades.

Na convivência, Rio vai se mostrando bastante ciumento, tem reações tempestivas com Denver e uma amizade muito próxima com Nairóbi. Mas ainda assim é possível conviver amistosamente entre eles, que nutrem total desprezo apenas por Berlim. É Berlim quem comanda a operação na parte de dentro da Casa da Moeda, mantendo uma comunicação estreita com o professor e que logo deixa claro que eles já se conheciam de forma mais íntima anteriormente.

Só não fica claro inicialmente que tipo de ligação afetiva eles nutrem, que pode ser de um casal homossexual, amigos de infância ou até mesmo irmãos. Berlim é o mais cruel e agressivo de todos, com ações mais frias e sarcásticas ao longo do sequestro.

Dentre os reféns, os amantes Monica e Arturo se destacam e são o principal complicador do plano. Arturo é um homem egoísta, resistente aos sequestradores e que toma atitudes muito duvidosas, que colocam em cheque o seu caráter ambíguo. Como o fato de descobrir a gravidez de sua amante Monica e ainda assim não aceitar a ideia de se separar da esposa.

A decepção de Mônica com Arturo acaba a aproximando de Denver. Rompendo mais uma das regras de não se envolver também com os reféns, Denver conta sua história de vida e acaba se apaixonando por ela. Mas diante de uma atitude equivocada de Monica e que coloca todos em risco, Denver é obrigado a matá-la para que nenhuma outra vítima tenha alguma atitude semelhante.

Como Denver não consegue seguir a ordem de Berlim, ele arma um plano com Monica para fingir tê-la matado. Escondida em um cofre, todos acreditam que ela está morta e é criada uma reação em cadeia tanto para os sequestradores quanto os reféns. Moscou, o pai de Denver, fica arrasado ao acreditar4 que seu filho é um assassino, enquanto Arturo não acredita que ela esteja realmente morta, agindo de forma ainda mais incontrolável.

Numa dessas situações impulsivas, Arturo acaba agindo de forma exaltada na área externa da casa e é alvejado pelos policiais, que o confundem com um dos sequestradores. Arturo não morre e os sequestradores requisitam um médico para retirar as balas alojadas no refém, aproveitando para implantar uma escuta em um dos agentes disfarçados de enfermeiro, Angel.

Moscou se deprime tanto com a suposta ação do filho, que ameaça se suicidar de desgosto e acaba descobrindo a verdade sobre a situação. Denver e Arturo ainda passam por inúmeras situações de conflitos, pela disputa de Monica.

Outra regra que não foi cumprida é a da não violência contra os reféns e quando o Professor descobre que Berlim mandou matar Mônica, como castigo acaba expondo sua identidade aos policiais. Numa situação de distração, Oslo, um dos assaltantes, é ferido mortalmente enquanto alguns reféns conseguem escapar, o que cria uma divisão entre a equipe de sequestradores e provoca ações mais contundentes de Berlim para que o grupo se mantenha ligado ao seu comando.

Na parte externa da Casa da Moeda, o Professor começa a se envolver amorosamente com a agente Raquel, enquanto se aproxima cada vez mais dela como sequencia de seu plano. A forma meticulosa como o Professor age é um dos pontos altos da trama, capaz de desestabilizar os agentes e a modificar completamente os rumos das investigações.

Na linha tênue da estratégia e do risco de ser descoberto, o Professor chega a se disfarçar de mendigo para fugir da força policial. Mas é especialmente genial ao manipular a relação entre Raquel e Angel, que descobre sua verdadeira identidade, mas acaba sofrendo um acidente grave de carro e adia sua revelação.

Ao final da primeira temporada, o Professor acompanha Raquel à fazenda onde foi traçado todo o plano. Os investigadores recolhem inúmeras provas sobre os integrantes do grupo, mas tudo ali foi minuciosamente preparado pelo Professor.

Resumo da segunda temporada de La Casa de Papel

O início da segunda temporada é no mesmo ponto onde terminou a primeira: na fazenda que serviu de quartel general do grupo de ladrões. E logo no primeiro capítulo é demonstrado que tudo ali foi preparado para despistar os policiais e não para de fato desvendar o crime.

A segunda temporada tem um foco maior nas relações pessoais, ainda mais do casal externo formado pelo Professor e a investigadora Raquel. Enquanto ela não sabe que está se apaixonando pelo chefe da quadrilha, o Professor fica entre manter a estratégia de enganá-la e se entregar a paixão que também sente.

O ritmo meio amalucado e intenso permanece, mas não tão voraz quando na primeira temporada. O ritmo ainda é de videoclipe e mescla o assalto no interior da Casa da Moeda com as ações externas protagonizadas pelo Professor. O Professor continua sendo um verdadeiro ninja na arte de ocultar provas segundos antes de serem desvendadas, deixando o expectador sem fôlego.

Outro destaque é a relação sempre provocativa de Tóquio com Berlim, que chegam a brincar de roleta russa durante o assalto, até que ela seja expulsa do local e presa pela polícia. Berlim é destituído do papel de líder, dando a vez para Nairóbi no comando. Mas Berlim abraça os holofotes e decide aparecer sem máscaras, dando entrevistas que batem recordes de audiência.

Dentre as tramas que ocorrem nessa temporada estão o resgate de Tóquio num carro de polícia e que a leva de volta à Casa da Moeda, numa demonstração que até mesmo sua expulsão fazia parte de uma das estratégias do Professor. Raquel enfim descobre que o Professor é o criminoso cabeça da operação e acaba sendo acusada de cúmplice por não conseguir prendê-lo.

O final emocionante inclui a entrada do Professor na Casa para contar o dinheiro fabricado, a tentativa frustrada de Raquel em prendê-los, a morte de Berlim para ajudar os comparsas e uma fuga eletrizante que vai deixar os expectadores fixados na tela.

Hoje já existem mais temporadas de La Casa de Papel e muito mais no streaming, incluindo os melhores filmes de terror na Netflix, os melhores dramas, filmes de suspense e muito mais.